Resenha da obra “Filosofia da mente”, de Cláudio Costa

Autores

  • Ana Maria Guimarães Jorge PUCSP/Pesquisadora

Resumo

A obra “Filosofia da mente”, de Cláudio Costa apresenta, na introdução, um breve panorama do surgimento de estudos mais sistematizados sobre filosofia da mente, de 1949, com a obra “O conceito da mente”, publicada por Gilbert Ryle. Costa aponta para o diferencial dessa idéia, no sentido de que trouxe novas metodologias de análise filosófica rumo aos domínios científicos recentes da neurofisiologia, psicologia cognitiva e inteligência artificial. Assim, os avanços tecnológicos na área da computação forneceram bases para realização de reflexões filosóficas sobre questões como a da natureza da mente, dos estados de consciência e dos processos cognitivos. Os objetos de estudos da filosofia da mente entendem os estados mentais (sensações, percepções e quasi-percepções, emoções, cognições, estados conativos, ou mesmo volitivos) enquanto eventos, processos e disposições que conjuntamente compõem o processo mental.

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