ARE RELIGIOUS EXPERIENCES TOO PRIVATE TO STUDY?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.23925/1980-8305.2020v23i35a9

Keywords:

Experiência religiosa, novo materialismo

Abstract

Quando uma Cristã carismática tem uma experiência religiosa na qual ela encontra Jesus como seu marido/amante, muito dessa experiência é público em sua natureza.[1] Por exemplo, seu corpo se mantém em uma postura particular durante a experiência e esta postura é observável. Além disso, se ela relatar isso a alguém, seu depoimento, seja verbal ou escrito é de domínio público. E até mesmo os conceitos que ela traz consigo na experiência, como Jesus, Deus, amor e etc., são públicos enquanto são compartilhados e apreendidos através de processos sociais dos aprendizados de linguagem. Porém, além disso, parece que algo sobre a experiência é privado em sua natureza, experimentada por ela sozinha, distante da esfera pública. Apenas ela sabe realmente como sentiu-se durante o evento. Apenas ela tem a consciência se realmente teve uma experiência ou se ela está mentindo sobre o que ocorreu. Alguns aspectos da experiência ocorrem na privacidade da consciência subjetiva, aparentemente num reino invisível, inacessível.


[1] Tais experiências são recontadas em: R. Marie GRIFFITH. God’s daughters: Evangelical Women and the Power of Submission. Berkeley, University of California Press, 1997.

Author Biography

Eduardo Rodrigues da Cruz, Ciência da Religião (PUC-SP)

Professor titular de Ciência da Religião da PUC/SP. Áreas de interesse: Fundamentos da Ciência da Religião; ciências naturais e tradições religiosas; filosofia e história da ciência; religiões seculares

References

BUSH, Steven. Are Religious Experiences Too Private to

Study? The Journal of Religion, 92, No. 2, p. 199-223 [April 2012)].

Published

2020-08-11

How to Cite

Cruz, E. R. da. (2020). ARE RELIGIOUS EXPERIENCES TOO PRIVATE TO STUDY?. Último Andar, 23(35). https://doi.org/10.23925/1980-8305.2020v23i35a9