Umbanda blanca
¿secularización y/o apropiación cultural?
DOI:
https://doi.org/10.23925/ua.v28i45.e69978Palabras clave:
umbanda blanca , apropiación, quimbanda, macumbaResumen
El presente artículo analiza la institucionalización de la religión umbanda blanca como secularización y apropiación cultural en el proceso de industrialización de Brasil a principios del siglo XX. En este sentido, demostraremos que, desde el punto de vista histórico, la umbanda como práctica religiosa es plural, definida a partir de una disputa política entre grupos que la reivindican como culto ancestral y grupos que la reivindican como religión espiritista. Este artículo también se propone demostrar la delgada línea entre la apropiación cultural y el silenciamiento de cultos como las macumbas y las quimbandas, evidenciando la forma en que aspectos de los sistemas espirituales mencionados fueron vaciados y adaptados a los intereses de la blancura.
Citas
ALEXANDRE, C.; ROCHA, L. O axé na nuvem: umbanda e candomblé frente à internet. Último Andar, São Paulo, n. 29, p. 49-63, 2016. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/31308. Acesso em: 4 abr. 2025.
BASTIDE, R. As religiões africanas no Brasil. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1985.
BONINE, E. Cantar, sambar, curar e confirmar: o devir macumbeiro e a circularidade cultural no fenômeno Seu Sete da Lira. Último Andar, São Paulo, v. 27, n. 43, p. 1-25, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.23925/ua.v27i43.e65476. Acesso em: 4 abr. 2025.
BRAGA, L. Umbanda, magia branca, Quimbanda, magia negra. Rio de Janeiro: Borsoi, 1956.
CABRAL, A. M. Teologia das encruzilhadas: feminismo e mística decolonial nas pombagiras de umbanda. Rio de Janeiro: Mauad X, 2022.
CAMARGO, C. P. F. Kardecismo e Umbanda. São Paulo: Biblioteca Pioneira de Ciências Sociais, 1961.
CAPONE, S. A busca da África no candomblé: tradição e poder no Brasil. 2. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Pallas, 2018.
DELGADO, D. D. Cruzes e encruzilhadas: sincretismo e identidade nos terreiros de umbanda. 2022. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2022. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/26521. Acesso em: 4 abr. 2025.
FILHO, Mário Alves da Silva. Umbanda e Kimbanda: estudo sobre suas fontes etimológicas. Academia.edu, [s.l.], [s.d.]. https://www.academia.edu/13219582/Umbanda_e_Kimbanda_estudo_sobre_suas_fontes_etimol%C3%B3gicas?sm=b. Acesso em: 4 abr. 2025.
FONTENELLE, A. O Espiritismo no Conceito das Religiões e a Lei da Umbanda. Rio de Janeiro: Espiritualista, 1952.
FONTENELLE, A. Exu. Rio de Janeiro: Gráfica Editora Aurora, 1954.
GONÇALVES, G. S. A dor e a flor da memória: a quimbanda no imaginário umbandista - uma análise da produção bibliográfica em Ciências Sociais da Religião. 2023. Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2023. Disponível em: https://repositorio.pucsp.br/jspui/handle/handle/39745. Acesso em: 4 abr. 2025.
HARTMAN, S. Perder a mãe: uma jornada pela rota atlântica da escravidão. Tradução: José Luiz Pereira da Costa. 1. ed. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.
JENSEN, T. G. Discursos sobre as religiões afro-brasileiras: da desafricanização para a reafricanização. Revista de Estudos da Religião - REVER, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 1-21, 2001. Disponível em: https://www.pucsp.br/rever/rv1_2001/t_jensen.htm. Acesso em: 4 abr. 2025.
LAPASSADE, G.; LUZ, M. A. O segredo da Macumba. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972.
MOURA, R. Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro. 1. ed. São Paulo: Todavia, 2022.
NOGUEIRA, G. D.; NOGUEIRA, N. S. Seu Canjira deixa a gira girar: a Cabula capixaba e seus vestígios em Minas Gerais. Revista Calundu, Brasília, v. 1, n. 2, p. 71-90, 2017.
ORTIZ, R. A morte branca do feiticeiro negro: Umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1999.
PINTO, F. Umbanda Preta: raízes africanas e indígenas. Rio de Janeiro: Fundamentos de Axé, 2022.
RAMOS, A. A aculturação negra no Brasil. São Paulo: Brasileira, 1942.
RIVAS, M. E. G. B. M. Tem mulher na macumba "sim sinhô": as mulheres na macumba religiosa e musical entre 1870 e 1930. 2017. Tese (Doutorado em Ciência da Religião) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/20634/2/Maria%20Elise%20G.%20B.%20M.%20Rivas.pdf. Acesso em: 4 abr. 2025.
SIMAS, L. A. Umbandas: uma história do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2021.
SODRÉ, M. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis: Vozes, 2023.
USARSKI, F. A retórica de "Aniquilação" - Uma reflexão paradigmática sobre recursos de rejeição a alternativas religiosas. Revista de Estudos de Religião, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 91-111, 2001.
WILLIAM, R. Apropriação cultural. São Paulo: Jandaíra, 2020.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Gabriel Sanches Gonçalves

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
Los autores conservan los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia de Atribución Creative Commons que permite compartir el trabajo con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como un capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Se permite y se alienta a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado.