O NOME-DO-PAI NO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO: UMA REFLEXÃO PSICANALÍTICA

Autores

  • Paulo Antonio de Campos Beer PUC-SP
  • Luiz Felipe de C. e S. Pondé PUC-SP

Palavras-chave:

Fundamentalismo religioso, Psicanálise, Nome-do-Pai, Ironia

Resumo

O fundamentalismo religioso ocupa grande parte de discussões políticas na contemporaneidade, mas parece haver uma grande dificuldade na compreensão do tema. O objetivo deste artigo é analisar o tema a partir da psicanálise lacaniana. Será trabalhada a hipótese de que embora se difira de tipos de religiosidade tradicionais, todavia não pode ser considerado um fenômeno puramente político. O tema será introduzido a partir da sociologia, para depois se abordar a produção da psicologia social; nesse ponto, a psicanálise faz uma interessante contribuição, retomando as teorias sociais considerando-se os conceitos de identificação e Nome-do-Pai, possibilitando trabalhar a hipótese central e apontar o fundamentalismo como uma maneira de se lidar com questões que são excluídas do funcionamento da lógica do consumo, num contexto em que as identificações são atravessadas por uma intensa ironização.

Biografia do Autor

Paulo Antonio de Campos Beer, PUC-SP

Psicólogo (PUC-SP), membro do Laboratório de Teoria Social Filosofia e Psicanálise (LATESFIP/USP);

Luiz Felipe de C. e S. Pondé, PUC-SP

Professor do Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências da Religião (PUC-SP)

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Como Citar

Antonio de Campos Beer, P., & de C. e S. Pondé, L. F. (2013). O NOME-DO-PAI NO FUNDAMENTALISMO RELIGIOSO: UMA REFLEXÃO PSICANALÍTICA. Último Andar, (22), 47–62. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/view/16970

Edição

Seção

Artigo