A SEMANA DE ARTE MODERNA: A LITERATURA BRASILEIRA E OS GRUPOS DE PODER DA ÉPOCA

Autores

  • Aparecida Regina Borges Sellan
  • Regina Célia Pagliuchi da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-3267.2022v11i2p65-77

Resumo

Este artigo tem por tema as propostas da Semana de Arte Moderna na caracterização de critérios para determinar as condições de produções artísticas e culturais, no Brasil, especialmente para a literatura. Objetiva analisar o contexto geral da época responsável por situar um conceito nacionalista de brasilidade, o qual define o que é considerado, ou não, de prestígio pelas classes críticas; objetiva, ainda, verificar a razão pela qual obras, ainda que com temas nacionalistas como Éramos Seis, da Senhora Leandro Dupré, não figuram entre as obras de prestígio do Modernismo. Fundamenta-se na Análise Crítica do Discurso, com vertente sociocognitiva, que analisa, com visão crítica, o discurso considerado interação social, pelas categorias contextuais Poder, Controle e Acesso. Para tanto, apresenta o contexto global da Semana de Arte Moderna e os Modernistas, a concepção de Literatura e sua relação com as instituições sociais, o contexto global do discurso da literatura situando o romance Éramos Seis.

Palavras-chave: Semana de Arte Moderna. Literatura Modernista. Discurso. Poder.

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Publicado

2022-05-27

Edição

Seção

Edição especial Semana de 22