COMO FALAM AS MULHERES LUDOVICENSES: UMA ANÁLISE PROSÓDICA BASEADA EM DADOS AMPER

Autores

  • Brayna Conceição dos Santos CARDOSO Universidade Federal do Pará – UFPA/CAPES
  • Dinailda dos Santos ALMEIDA Universidade Federal do Pará – UFPA/CNPq
  • Regina Célia Fernandes CRUZ Universidade Federal do Pará – UFPA/CNPq
  • Albert Olivier Blaise RILLIARD Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Palavras-chave:

Análise Prosódica, Variedade Ludovicense, Português Brasileiro, AMPER Amazônia.

Resumo

Este estudo apresenta resultados parciais de um mapeamento geoprosódico da variedade do português falado em São Luís e faz parte das ações do projeto AMPER Amazônia. Para tanto, optou-se em realizar uma análise acústica, a fim de obter indícios físicos que caracterizam a fala de São Luís, em particular são medidas as variações de F0, duração e intensidade, também é verificada a sua atuação na discriminação das modalidades entoacionais declarativa neutra e interrogativa total. Os resultados comprovam que, a F0, apontou movimento ascendente na pretônica e descendente na tônica para as sentenças declarativas neutras e movimento ascendente na tônica para as sentenças interrogativas totais, a duração atestou tempo de produção semelhante entre as modalidades e a intensidade apresentou comportamento irrelevante para distinguir as modalidades entoacionais.

 

Biografia do Autor

Brayna Conceição dos Santos CARDOSO, Universidade Federal do Pará – UFPA/CAPES

Atualmente, é doutoranda em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Pará. É membro dos Projetos de Pesquisa Mapeamento da Variação Regional do PB na Amazônia: do nível segmental ao textual e Herança Tupinambá ou Açoriana? Eis a questão (sobre variação regional da entoação). Atuou como professora colaboradora na Universidade Federal do Pará.

Dinailda dos Santos ALMEIDA, Universidade Federal do Pará – UFPA/CNPq

É graduanda em Letras - Língua Portuguesa na Universidade Federal do Pará e membro do Projeto de Pesquisa Acento versus Entoação no Português Falado no Norte do Brasil: exploração dos dados dos corpora do Projeto AMPER-Norte (Atlas Prosódico Multimédia do Português do Norte do Brasil).

 

Regina Célia Fernandes CRUZ, Universidade Federal do Pará – UFPA/CNPq

É professora da cadeira de Linguística do Curso de Letras. É membro da equipe internacional AMPER (Atlas Prosodique Multimedia de lEspace Roman) coordenado pela Université de Grenoble (França). Membro do Conselho Editorial da área de Linguagem da Editora Cortez. Foi pesquisadora visitante da New York University (2010-2011) na condição de bolsista CAPES/FULBRIGHT, da Universidade de Aveiro (2009) e do Laboratório de Fonética da University of Cambridge (1997). O centro de interesse de suas investigações compreende variação linguística, aspectos fonéticos, variação fonológica, fala espontânea, aspectos prosódicos e multimodais.

Albert Olivier Blaise RILLIARD, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Possui doutorado em Sciences Cognitives pela Institut National Polytechnique de Grenoble(2000). Atualmente é Membro de corpo editorial da Journal of Speech Sciences, Professor visitante da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atuando principalmente nos seguintes temas:Prosodie, Synthèse de la Parole, Psycholinguistique. 

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Publicado

2019-08-15

Como Citar

CARDOSO, B. C. dos S., ALMEIDA, D. dos S., CRUZ, R. C. F., & RILLIARD, A. O. B. (2019). COMO FALAM AS MULHERES LUDOVICENSES: UMA ANÁLISE PROSÓDICA BASEADA EM DADOS AMPER. Intercâmbio, 39. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/intercambio/article/view/44464