Atributos espaciais da desigualdade nas grandes cidades brasileiras: uma relação entre segregação e morfologia

Autores

  • Patrick Zechin Universidade Estadual de Goiás
  • Frederico Rosa Borges de Holanda

Palavras-chave:

desigualdade não monetária, segregação, morfologia, integração, padrões espaciais

Resumo

Ao fazer uma análise comparativa entre regiões concentradoras das famílias de menor e maior renda per capita em cinco grandes cidades brasileiras (Goiânia, Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e Curitiba) e suas características morfologias, este artigo busca contribuir para a interpretação de um fator não monetário ligado à produção da desigualdade socioeconômica nas grandes cidades brasileiras. O intuito é analisar a relação entre a morfologia e a localização concentrada dos grupos antípodas de renda familiar per capta. Para isso, utilizam-se, como metodologia de análise, tanto análises georreferenciadas quanto análises morfológicas. Além de apontar padrões espaciais de regiões específicas, destacam-se, como conclusões mais gerais, as relações de regiões morfológicas específicas e a respectiva capacidade de integração e circulação dos grupos nelas residentes.

Biografia do Autor

Patrick Zechin, Universidade Estadual de Goiás

Professor do curso de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Goiás, doutor em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília.

Frederico Rosa Borges de Holanda

Professor Titular do Departamento de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília

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Publicado

2019-04-29

Como Citar

Zechin, P., & de Holanda, F. R. B. (2019). Atributos espaciais da desigualdade nas grandes cidades brasileiras: uma relação entre segregação e morfologia. Cadernos Metrópole, 21(44), 55–78. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/metropole/article/view/2236-9996.2019-4403