Revelaçao, Fé e Anúncio

Autores

  • José de Souza Paim

DOI:

https://doi.org/10.23925/2177-952X.2015v9i16p103-115

Palavras-chave:

Fé, Revelação, Anúncio, Deus, Concílio

Resumo

Nas comemorações dos 50 anos de abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da publicação do Catecismo da Igreja, Bento XVI publicou uma Carta intitulada Porta Fidei, com a qual foi promulgado o Ano da Fé. Este teve início em 11 de novembro de 2012 e se estendeu até 24 de novembro de 2013. Em 2012 foi também o ano em que aconteceu a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização para a transmissão da fé. Na Carta Apostólica Porta Fidei, Bento XVI recordou que, nos tempos atuais, a fé não pode ser pressuposta na sociedade e ressaltou a importância de redescobri-la, para fazer “evidenciar a alegria do encontro com Cristo”, acolhendo a graça e os ensinamentos do Concílio Vaticano II e o contributo do Catecismo da Igreja em vista da Nova Evangelização para o anúncio da fé. Compreendemos que evidenciar a força e a beleza da fé significa apresentá-la de um modo novo ao homem, mantendo sua integridade essencial. Tal exercício constitui não só um desafio para a Igreja, como também uma tarefa urgente e uma importante contribuição para a formação integral do ser humano. Para dizer a mesma coisa de um modo novo, devemos partir sempre de uma fonte que permita conservar e renovar. A fonte primária da fé é a Revelação Divina e, consequentemente, esta é também a fonte do anúncio do evangelho. Essa ideia, para nós, decisiva na questão da fé e do anúncio, encontra-se na Constituição Dogmática Dei Verbum, sobre a Revelação Divina. Sendo assim, nosso artigo consistirá em desenvolver esse pensamento a partir da Dei Verbum e pretende ser uma contribuição à catequese, compreendida como processo de iniciação à vida cristã ou vida na fé.

Biografia do Autor

José de Souza Paim

Pós-graduando em Teologia pela PUC/SP

Downloads

Edição

Seção

ARTIGOS