AS FORÇAS DO PATRIARCALISMO EM O CESTO, DE MIA COUTO: A VIUVEZ DA MULHER MOÇAMBICANA E A ESPERANÇA DE UM EMPODERAMENTO

Autores

  • Eliana Pereira de Carvalho Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus CAMEAM

Palavras-chave:

O cesto. Mia Couto. Patriarcalismo. Empoderamento feminino.

Resumo

O livro O fio das missangas, de Mia Couto, é composto de vinte e nove contos.   O cesto é o terceiro desse conjunto de ‘missangas’, sustentadas pelo fio narrativo desse autor moçambicano. Nesse conto, encontramos uma silenciosa mulher e seu moribundo marido, ambos anônimos, na tessitura de um instante de suas vidas. A proposta deste trabalho será o de descrever os silêncios que configuram a personagem feminina do conto O cesto, de Mia Couto, relatando os apagamentos produzidos pela dominação e submissão patriarcal, representadas, na narrativa, pela figura do marido e do cesto. Dentro desse contexto patriarcal, pretendemos, ainda, verificar o empoderamento feminino numa dicotomia possibilidade-viuvez/impossibilidade-morte.

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Biografia do Autor

Eliana Pereira de Carvalho, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Campus CAMEAM

Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN. Mestrado em Letras, concentração em Estudos Literários, pela Universidade Federal do Piaui - UFPI. Especialização em Literatura Brasileira pela Faculdade São Gabriel/UNESC e Graduação em Licenciatura Plena em Letras/Português pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI. Participa do Grupo de Pesquisa de Literaturas de Língua Portuguesa (GPORT) da UERN que se preocupa em facilitar e difundir os estudos literários no eixo luso-afro-brasileiro. É funcionária da Secretaria de Estado da Educação do Piauí - SEDUC/PI, trabalhando com a formação continuada dos professores da Educação Básica, no Centro de Formação dos Profissionais da Educação Básica do Piauí, ligado à Gerência de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação-GEFAPE, localizada no IEAF - Instituto de Educação Antonino Freire. Já trabalhou na Universidade Estadual do Piauí - UESPI (2012 a 2015) como professora temporária e, atualmente, é professora temporária da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

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Publicado

2017-01-18

Edição

Seção

Dossiê: Lusofonia