a fúria das garotas punks

Autores

  • Flávia Lucchesi

Resumo

Em meados de 1990, algumas jovens punks, esgotadas com uma conduta machista preponderante em meio ao punk, começaram a inventar maneiras de resistir e enfrentar estas condutas. As práticas instauradas por essas garotas produziram o que veio a ser conhecido como o movimento riot grrrl. Diante do estupro e das violências exercidas sobre os corpos de meninas e mulheres, por meio do girl power, lidaram com a segurança como safety e com o sexo liberado. No entanto, no interior da sociedade de controle, são percebidas rápidas capturas e, ainda, metamorfoses do riot grrrl, entendido aqui com auxílio do conceito de máquina de guerra de Deleuze e Guatarri. Este artigo pretende analisar estas capturas e a produção de novas linhas de fuga do riot grrrl.

Palavras-chave: Riot Grrrl, Pussy Riot, Slut Walk.

 

Abstract

In the mid of 1990s some young punks women and girls, shattered with predominant male chauvinist conducts amid the punk, has begun to invent other forms to resist and to challenge those conducts. The practices settled by such girls produced which became known as riot grrrl movement. Facing rape and other violences committed against girls’ and women bodies, they have fought the security principle with a safety one, taking sex as a liberated girl power practice. However, in the society of control it is possible to identify captures and metamorphoses of the riot grrrl, understood through the analytical concept of the war machine by Deleuze and Guatarri. This article aims to analyze such captures as well as the invention of new lines of flight by the riot grrrl.

Keywords: Riot Grrrl, Pussy Riot, Slut Walk.

 

Angry punk girls, Flávia Lucchesi Recebido em 05 de julho de 2013.

Confirmado para publicação em 20 de setembro de 2013.

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