As "idéias psicológicas" sobre as condições de aprendizagem na província do Paraná (1854-1889)

Autores

  • Sheila Maria Rosin Universidade Estadual de Maringá
  • Mitsuko Aparecida Makino Antunes Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação

Palavras-chave:

Psicologia, educação, história, ensino-aprendizagem

Resumo

O presente artigo objetiva mostrar que as teorias acerca dos processos de ensino e aprendizagem desenvolvidas pela Psicologia científica já estavam espraiadas pelos documentos que discutiam questões educacionais antes mesmo de serem organizadas de forma sistematizada como objeto de estudo de uma ciência. Tomamos como fonte para o estudo os relatórios dos presidentes, vice-presidentes, inspetores e professores do ensino primário da província do Paraná. Os relatórios foram redigidos entre os anos de 1854, depois que o Paraná tornou-se independente da província de São Paulo, e 1889, quando ele deixou a condição de província do Império para tornar-se Estado. Os documentos revelam que existia um crescente interesse pela criança, pelo seu desenvolvimento físico, intelectual e psicológico. Dessa forma, assuntos ligados às melhores condições para a aprendizagem, como o método de ensino, o prédio e o material escolar, o número de crianças por turma, o sistema de graduação, o horário das aulas e a idade dos alunos dão a tônica aos documentos e revelam a preocupação com aspectos psicológicos do processo de ensino e aprendizagem.

Biografia do Autor

Sheila Maria Rosin, Universidade Estadual de Maringá

Doutora em Psicologia da Educação PUC-SP. Professora de Psicologia da Educação na Universidade Estadual de Maringá

Mitsuko Aparecida Makino Antunes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação

Professora Titular do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação da PUC-SP

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Publicado

2019-06-06

Edição

Seção

Artigos