Cervicalgia entre estudantes de medicina: uma realidade multifatorial

Autores

  • Marcos Iae Sato Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-4562-6923
  • Luiz Fernando Aguiar Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2677-1730
  • Melissa Nóbrega Vasques de Freitas Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1771-079X
  • Isabella Guerra Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2764-5856
  • José Eduardo Martinez Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3864-6822

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i2a3

Palavras-chave:

cervicalgia, pescoço, epidemiologia, estudantes de medicina

Resumo

Introdução: A cervicalgia afeta cerca de 50% da população. Predomina em mulheres e se relaciona a esforços repetitivos e má postura. O tempo de estudos e a utilização de livros, computadores e tablets pode gerar posturas inadequadas que podem causar cervicalgia. Objetivo: Conhecer a prevalência dessa afecção nos alunos de medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e o respectivo perfil. Materiais e métodos: Foram avaliados cem estudantes de medicina da PUC-SP e aplicados questionários sobre dados demográficos, características clínicas, o Neck Disability Index (NDI) e o Medical Outcome Study Short Form 36 Survey (SF-36). Resultados: A prevalência de cervicalgia foi de 34%, com predomínio feminino. O quadro foi referido como crônico em 16%, enquanto 19% apresentaram apenas 1 episódio. Em relação ao NDI, observa-se que, entre aqueles com 17 a 19 anos, 3 não apresentaram incapacidade e 3 tinham incapacidade leve. De 20 a 22 anos, 6 não apresentaram incapacidade e 12, leve. De 23 a 25 anos, 2 não apresentaram incapacidade, 7 tinham incapacidade leve e 1, moderada. Acima de 26 anos, 1 apresentou incapacidade leve. Houve impacto na qualidade de vida nos domínios aspectos físicos, dor e vitalidade. A análise mostrou que os escores do SF-36 se correlacionam com os valores do NDI, com exceção do domínio aspectos sociais para ambos os sexos e os domínios vitalidade e saúde mental para o sexo masculino. Conclusão: Existe uma prevalência relevante de cervicalgia entre os alunos do curso de medicina da PUC-SP, gerando impacto na qualidade de vida.

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Biografia do Autor

Marcos Iae Sato, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Estudante de Medicina

Luiz Fernando Aguiar, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Estudante de Medicina

Melissa Nóbrega Vasques de Freitas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Especialista em Reumatologia

Isabella Guerra, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Especialização em Reumatologia

José Eduardo Martinez, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde – Sorocaba (SP), Brasil.

Concluiu o doutorado em Reumatologia pela Universidade Federal de São Paulo em 1993. Atualmente é professor titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e reumatologista da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo lotado no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Na PUCSP exerceu a chefia do Departamento de Medicina entre agosto de 2001 a julho de 2009, foi diretor da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde e é atualmente vice-reitor. Publicou 56 artigos em periódicos especializados, sendo 8 internacionais e 53 trabalhos em anais de eventos. Desde 1983 é membro titular da Sociedade Brasileira de Reumatologia sendo membro da Comissão de Dor, Fibromialgia e outros Reumatismos de Partes Moles e Secretário Geral na gestão 2014-2016.. Participa também da Academia Brasileira de Reumatologia. Possui 16 capítulos de livros e 3 livros publicados. Participou de 65 eventos no Brasil e 14 no exterior. Orientou 53 alunos de iniciação científica e 3 de mestrado profissionalizante Coordena o projeto da PUC-SP "Dicas Reumatológicas" no Twitter. Atua na área de Medicina, com ênfase em Reumatologia. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Fibromialgia, Qualidade de Vida, Osteoporose, Dor crônica e Lupus Eritematoso Sistêmico.

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Publicado

2019-07-31

Como Citar

1.
Sato MI, Aguiar LF, Freitas MNV de, Guerra I, Martinez JE. Cervicalgia entre estudantes de medicina: uma realidade multifatorial. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 31º de julho de 2019 [citado 21º de novembro de 2024];21(2):55-8. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/37186

Edição

Seção

Artigo Original