Treinamento da musculatura do assoalho pélvico e percepção de satisfação sexual feminina por meio da técnica Gyrokinesis: um estudo piloto

Autores

  • Roberta Ribeiro Quinn Faculdades Metropolitanas Unidas, Departamento de Fisioterapia – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6025-4203
  • Juliana de Paula da Silva Cruz Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8092-4278
  • Juliana Schulze Burti Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9737-7394
  • Débora Driemeyer Wilbert Faculdades Metropolitanas Unidas, Departamento de Fisioterapia – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1485-8473

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i3a8

Palavras-chave:

disfunções sexuais fisiológicas, diafragma da pelve, saúde da mulher, saúde sexual, terapia por exercício, qualidade de vida

Resumo

Introdução: A disfunção sexual feminina é um fenômeno comum entre as mulheres e pode estar relacionado a condições fisiopatológicas dos músculos do assoalho pélvico. O desuso, a debilidade e a hipotonicidade dos músculos do assoalho pélvico estão relacionados com a incapacidade orgástica, gerando prejuízo das relações sexuais femininas com impacto na qualidade de vida. Objetivo: Identificar se o treinamento da musculatura do assoalho pélvico (MAP) por meio da técnica Gyrokinesis influencia na melhora da satisfação sexual e na qualidade de vida. Materiais e métodos: Estudo clínico piloto, não controlado nem randomizado, com sete mulheres voluntárias, com idade média de 44 anos. Foi aplicada uma escala de avaliação da função sexual feminina (FSFI) e questionário da percepção de qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life – WHOQOL-BREF) antes e depois da intervenção do protocolo de atividade de fortalecimento da MAP e conscientização corporal, dentro da abordagem Gyrokinesis. Resultados: Observou-se diferença significativa no escore total da FSFI, indicando melhora na função sexual das voluntárias e diferença nas variáveis satisfação sexual, domínio psicológico e relações sociais do WHOQOL-BREF. Conclusão: Os exercícios direcionados à MAP se mostraram benéficos na avaliação da satisfação sexual feminina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

Lima SMRR, Silva HFS, Postigo S, Aoki T. Disfunções sexuais femininas: questionários utilizados para avaliação inicial. Arq Med Hosp Fac Ciênc Méd Santa Casa São Paulo. 2010;55(1):1-6.

Piassarolli VP, Hardy E, Andrade NF, Ferreira NO, Osis MJD. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Rev Bras Ginecol Obstet. 2010;32(5):234-40. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032010000500006

Mendonça CR, Silva TM, Arruda JT, Garcia-Zapata MTA, Amaral WN. Função sexual feminina: aspectos normais e patológicos, prevalência no Brasil, diagnóstico e tratamento. Rev Bras Ginecol Obstet. 2012;40(4):195-202.

Thomas HN, Hess R, Thurston RC. Correlates of sexual activity and satisfaction in midlife and older women. Ann Fam Med. 2015;13(4):336-42. doi: https://doi.org/10.1370/afm.1820

Phillips NA. Female sexual dysfunction: evaluation and treatment. Am Fam Physician. 2000;62(1):127-36, 141-2.

Soares C. Disfunções sexuais femininas. In: Fonseca L, Soares C, Machado J, coordenadores. A sexologia: perspectiva multidisciplinar. Coimbra: Quarteto; 2003.

Rao TS, Nagaraj AKM. Female sexuality. Indian J Psychiatry. 2015;57(6):296-302. doi: https://doi.org/10.4103/0019-5545.161496

Gonçalves AKS, Canário ACG, Cabral PUL, Silva RAH, Spyrides MHC, Giraldo PC. Impacto da atividade física na qualidade de vida de mulheres de meia idade: estudo de base populacional. Rev Bras Ginecol Obstet. 2011;33(12):408-13. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032011001200006

Horvath J. Gyrokinesis® Level 1 Foundation Training Course. Dingmans Ferry: Gyrotonic; 2013.

Seo KE, Park TJ. Effects of Gyrokinesis exercise on the gait pattern of female patients with chronic low back pain. J Phys Ther Sci. 2016;28(2):511-4. doi: https://dx.doi.org/10.1589%2Fjpts.28.511

Campbell J, Miles W. Analyzing the Gyrotonic® arch and curl. J Bodywork Mov Ther. 2006;10(2):147-53. doi: https://doi.org/10.1016/j.jbmt.2005.09.002

Hentschel H, Alberton DL, Capp E, Goldim JR, Passos EP. Validação do Female Sexual Function Index (FSFI) para uso em língua portuguesa. Rev HCPA. 2007;27(1):10-4.

Fleck PAM, Louzada S, Xavier M, Chachamovich E, Vieira G, Santos L, et al. Aplicação da versão em português do Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref). Rev Saúde Pública. 2000;34(2):178-83. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89102000000200012

Golmakani N, Zare Z, Khadem N, Shareh H, Shakeri MT. The effect of pelvic floor muscle exercises program on sexual self-efficacy in primiparous women after delivery. Iran J Nurs Midwifery Res. 2015;20(3):347-53.

Downloads

Publicado

2019-12-09

Como Citar

1.
Quinn RR, Cruz J de P da S, Burti JS, Wilbert DD. Treinamento da musculatura do assoalho pélvico e percepção de satisfação sexual feminina por meio da técnica Gyrokinesis: um estudo piloto. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 9º de dezembro de 2019 [citado 24º de abril de 2024];21(3):137-40. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/39480

Edição

Seção

Artigo Original