O Corpo Tecnológico como Suporte Artístico no Caminho do Pós-Humano

Autores

  • Heloisa Helena da Fonseca Carneiro Leão

Palavras-chave:

Maquínico, Pós-Humano, Semiose, Suporte

Resumo

Este artigo resume a dissertação de mestrado: “O Corpo Tecnológico como Suporte Artístico no Caminho do Pós-Humano”, que pretende demonstrar que o corpo, como objeto da arte, pode ser encontrado tanto nas histórias de ficção científica, de Isaac Asimov, como nos trabalhos de inúmeros artistas contemporâneos, entre eles Stelarc. O uso do corpo como suporte de criação enfatiza a relação do homem com a tecnologia e o ambiente, possibilitando questionamentos acerca do futuro desse corpo. Dessa forma, o diálogo do homem com o seu ambiente aponta para um sentido mais abrangente da noção de comunicação, uma vez que trata do conceito de semiose e se refere à complexidade das trocas entre o homem e o seu entorno. Stelarc defende a idéia de que o corpo humano está obsoleto em relação às novas tecnologias e propõe a criação de aparelhos tecnológicos para suprir essa obsolescência. As preocupações de Stelarc em transformar o corpo biológico em maquínico vão ao encontro da visão de Asimov, que apresenta no livro, “O Homem Bicentenário”, o robô Andrews, o qual emprega todos os esforços e recursos disponíveis para transformar o seu corpo maquínico em humano.

Downloads

Edição

Seção

Artigos