Realidade, linguagem e não-cognitivismo em Wittgenstein

Autores

  • Léo Peruzzo Júnior Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Filosofia - PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019v20i1p123-136

Palavras-chave:

Blackburn, Metaética, Não-cognitivismo, Quase-realismo, Wittgenstein.

Resumo

Este artigo analisa de que modo, a partir da posição de Wittgenstein em relação à ética, não é possível derivar uma postura não-cognitivista como pretende, por exemplo, o quase-realismo de Simon Blackburn. Primeiramente, reconstruímos as consequências da interpretação a respeito da existência de proposições morais para, posteriormente, sustentar que há um equívoco no modo de compreender a dicotomia entre fatos e valores. E, por último, mostramos que o filósofo vienense recusa, por um lado, uma visão platônica sobre as regras e, por outro, a tese de que não há regras objetivas. As regras são expressão intersubjetiva compartilhada pela forma de vida, argumento diametralmente oposto ao não-cognitivismo quase-realista de Blackburn.

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Biografia do Autor

Léo Peruzzo Júnior, Programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Filosofia - PUCPR

Doutor em Filosofia pela UFSC.

Graduado e Mestre em Filosofia pela PUCPR.

Professor do PPGF da PUCPR; professor do Departamento de Filosofia da FAE Centro Universitário.

Editor-Técnico da Revista de Filosofia Aurora.

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Publicado

2019-09-10

Como Citar

Peruzzo Júnior, L. (2019). Realidade, linguagem e não-cognitivismo em Wittgenstein. Cognitio: Revista De Filosofia, 20(1), 123–136. https://doi.org/10.23925/2316-5278.2019v20i1p123-136

Edição

Seção

Artigos sobre Pragmatismo