Contra-Público se tornando literalmente público?

estudo moral sobre o direcionamento dos recursos obtidos em loterias no Rio Grande do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.2.n.11.66232

Palavras-chave:

LOTERGS, Purificação do jogo, Lei das Loterias, Jogos de Azar

Resumo

Os jogos de azar são um fenômeno inevitável (um contra-público), o que, automaticamente, ensejou a criação de leis que os regulamentem (tornando-o público). Pretendeu-se estudar, neste espaço, um processo de "limpeza" dos recursos angariados com essa atividade por meio da sua transformação em erário público, explorando o caso da LOTERGS, a loteria estadual mais antiga do Brasil. O estudo foi de corte qualitativo, com uma análise legal e doutrinária partindo da apreciação dos textos presentes nos documentos selecionados. Apreciou-se uma série de textos com relação à sua finalidade, detectando o modo como a moralidade está sendo implicada na escolha do emprego do recurso. Os resultados apontam que há uma grande variedade de finalidades para o mesmo jogo, o que indica múltiplos processos de efervescência.

Biografia do Autor

Ricardo Cortez Lopes, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS

Professor, sociólogo, historiador, comunicador, doutor em sociologia e pesquisador brasileiro. ingressou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul no primeiro semestre do ano de 2007, e atualmente foca nos estudos de Sociologia da Educação. Em 2011 ingressou no Núcleo de Estudos da Religião no primeiro semestre. Pesquisou na área de Sociologia (Mestrado), com relação às moralidades religiosas e ateias no ambiente universitário. Possui pesquisas na área de Sociologia da Moral (morais ateia e religiosa), Teorias da Secularização, Ateísmo, Movimento Social Ateu, Modernidade, Pós-Modernidade, Teoria Sociológica, Teoria do Conhecimento e Pensamento Político-Religioso. Interessa-se também pela área de Ensino de Sociologia, com experiência em nível básico e em nível superior.

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Publicado

2024-08-30