A Revolução dos bichos: um conto pós-moderno

Silas Dias de  Oliveira Filho

doi:10.23925/ddem.i3.51910

Authors

Silas Dias de Oliveira Filho Faculdade de Direito da USP - FDUSP, São Paulo, SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.i3.51910

Keywords:

Georg Orwell, Animal Farm, Post-modernity

Abstract

In Animal Farm, George Orwell presents, in a lucid and blunt way, the vicissitudes of social organization, marked by the exploitation of the weak by the strong. Despite the twists and turns, material circumstances again lead the outcome of the story to a level very close to the starting point. Although the text refers to a very specific historical moment - the Russian Revolution of 1917 -, to this day it is very contemporary, since the past insists on redoing itself in the future, given the carelessness of the present with History.

Author Biography

Silas Dias de Oliveira Filho, Faculdade de Direito da USP - FDUSP, São Paulo, SP

PhD in Civil Procedural Law from the University of São Paulo. Master in Civil Procedural Law from the University of São Paulo. Specialist in Civil Law and Civil Procedural Law from the Faculty of Law Damásio de Jesus. Specialist in Notarial and Registry Law from Faculdade Anhanguera-UNIDERP. Graduated in Law from the University of São Paulo. Judge of Law of the Court of Justice of the State of Minas Gerais. Former Legal Assistant of the Court of Justice of the State of São Paulo. Former Technical-Judicial Clerk of the Court of Justice of the State of São Paulo. Former Conciliator of the Special Civil Court - Annex XI of August of the Court of Justice of the State of São Paulo. Approved at the 134th Examination of the Brazilian Bar Association. Approved at the 11th Public Competition for Evidence and Titles for the Granting of Delegations of Notes and Registry of the State of São Paulo. Approved at the 188th São Paulo State Magistracy Admission Competition.

References

ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. Tradução: Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

ARENDT, Hannah. O que é política? Tradução: Reinaldo Guarany. 13ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2018.

BERLIN, Isaiah. A procura do ideal. In: BERLIN, Isaiah. Uma mensagem para o século XXI. Tradução: André Bezemat. Belo Horizonte: Editora Âiné, 2016, pp. 15-54.

BOBBIO, Norberto. Governo dos homens ou governo das leis. In: BOBBIO, Norberto. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução: Marco Aurélio Nogueira. 2ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.

BRASIL. Ato Institucional n. 1 de 1964. Rio de Janeiro, 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-01-64.htm. Acesso em: 21 out. 2021.

BRASIL. Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1937. Rio de Janeiro: Presidência da República, 1937. Disponível em: http:// http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm. Acesso em: 21 out. 2021.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Inquérito n. 4.781-DF. Relator: Min. Alexandre de Moraes. Brasília, 2019.

FAJRINA, Dian. Character Metaphors in George Orwell’s Animal Farm. Studies in English Language and Education, 3 (1), 2016. https://doi.org/10.24815/siele.v3i1.3391.

HAYEK, Friedrich von. A limitação do poder e o destronamento da política. In: HAYEK, Friedrich von. Direito, legislação e liberdade: uma nova formulação dos princípios liberais de justiça e economia política. Tradução: Maria Luiza X. de A. Borges. São Paulo: Visão, 1985, pp. 133-158.

HITCHENS, Christopher. A vitória de Orwell. Tradução: Laura Teixeira Mota. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

JABAK, Omar Osman. George Orwell’s Animal Farm: an outcry against false revolutionary leaders. English Literature and Language Review, v. 5, issue 10, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.32861/ellr.510.173.179.

MARTINS, Adriana Alves de Paula. A resistência à (des)ordem do mundo ou a dimensão ético-política da escrita de George Orwel. In: VIEIRA, Fátima (org.); SILVA, Jorge Bastos da (org.). George Orwell – Perspectivas contemporâneas. Porto: FLUPe-DITA, 2005, pp. 51-59.

MATOS, Andityas Soares de Moura Costa. Utopias, distopias e o jogo da criação de mundos. In: Rev. UFMG. Belo Horizonte, v. 24, n. 1 e 2, pp. 40-59, jan./dez. 2017.

MATOS, Jacinta Maria. “The Rod from Mandalay”: Orwell e o imperialismo. In: VIEIRA, Fátima (org.); SILVA, Jorge Bastos da (org.). George Orwell – Perspectivas contemporâneas. Porto: FLUPe-DITA, 2005, pp. 13-32.

ORWELL, George. A revolução dos bichos. Traduzido por: Heitor Aquino Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

ORWELL, George. Why I write. In: ORWELL, George. Such, such were the joys. Harcourt, Brace & Co., 1953.

PELPUO, Rashid Hassan; BAKUURO, Justine; TUUROSONG, Damasos. Literature and politics – A review of George Orwell’s Animal Farm and Chinua Achebe’s A Man of the People. International Journal of English Language and Linguistic Research, v. 6, n. 2, abr. 2018. Disponível em: http://www.eajournals.org/wp-content/uploads/Literature-and-Politics-A-Review-of-George-Orwell%E2%80%99s-Animal.pdf. Acesso em: 13/05/2020.

PESSIOLI, Marcelo. From allegory into symbol: revisiting George Orwell’s Animal Farm and Nineteen Eighty-Four in the light of 21st century views of totalitarianism. 2008. 116 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Instituto de Letras, Porto Alegre, 2008.

SAMPAIO, Sofia. Recordando Animal Farm e Nineteen Eight-Four: notas sobre o anti-utopismo de George Orwell. In: VIEIRA, Fátima (org.); SILVA, Jorge Bastos da (org.). George Orwell – Perspectivas contemporâneas. Porto: FLUPe-DITA, 2005, pp. 61-75.

SILVA, Elisabete do Rosário Mendes. O socialismo de Orwell: uma nova proposta social em plena Segunda Guerra Mundial. In: VIEIRA, Fátima (org.); SILVA, Jorge Bastos da (org.). George Orwell – Perspectivas contemporâneas. Porto: FLUPe-DITA, 2005, pp. 33-50.

VIEIRA, Fátima; SILVA, Jorge Bastos da. Introdução: 100 anos de George Orwell. In: VIEIRA, Fátima (org.); SILVA, Jorge Bastos da (org.). George Orwell – Perspectivas contemporâneas. Porto: FLUPe-DITA, 2005, pp. 5-11.

WEBER, Max. Ciência e política: duas vocações. Tradução: Marco Antonio Casanova. São Paulo: Martin Claret, 2015.