El Acuerdo de no procesamiento penal y su aplicación en el tiempo a los casos antes de su vigencia
DOI:
https://doi.org/10.23925/ddem.v.2.n.5.57511Palabras clave:
Derecho procesal mixto, Retroactividad de la Ley Penal más beneficiosa, Acuerdo de No Persecución, constitucionalidad, sistema acusatorioResumen
El Acuerdo de No Persecución Penal (ANPP) es el más reciente instituto de justicia penal negociado que se establecerá entre el Ministerio Público y los imputados. La ANPP es un mecanismo para promover una política penal de extricación, ya que su aplicación se extiende a la mayoría de los delitos previstos en el Código Penal y legislación extravagante, trayendo como sanción el cumplimiento de obligaciones distintas a la privativa de libertad. Sin embargo, su aplicación aún no es uniforme, ya que la doctrina, al igual que los tribunales superiores, aún no ha resuelto la cuestión de la retroactividad del acuerdo, por tratarse de un derecho procesal mixto con un carácter más benéfico para los imputados/demandados. El presente artículo tiene como objetivo trazar un panorama del instituto ANPP, estableciendo conceptualizar los siguientes puntos: constitucionalidad, naturaleza jurídica, aplicación en el tiempo y desde las premisas establecidas, para establecer los límites de alcance de dicha norma, así como para dar es la interpretación más justa y adecuada teniendo como parámetro el sistema acusatorio y las normas constitucionales que rigen la materia. La metodología adoptada es la investigación bibliográfica, utilizando el método de estudio hipotético lógico-deductivo. En este sentido, el Acuerdo de No Prosecución Penal se entiende como un derecho subjetivo del imputado, derivado de una norma mixta, procesal y penal, que trata de derechos materiales como la extinción de la pena, debiendo, por tanto, retrotraerse para alcanzar todos los casos anteriores su validez, salvo la cosa juzgada, conforme a la Constitución Federal de 1988 en su art. 5º artículo XL.
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Revista DD&EM - ISSN 2675-7648