Estado digital y código de juez

la eficacia de los algoritmos de toma de decisiones en la era de la volatilidad de los derechos fundamentales

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.6.59575

Palabras clave:

modernidad líquida, hermenéutica jurídica, derechos fundamentales, inteligencia artificial

Resumen

El objeto de estudio de este trabajo es analizar los movimientos de automatización en la práctica del derecho desde la perspectiva de la hermenéutica jurídica en la era de los Derechos Fundamentales de la Red. Por tanto, aplicando una metodología hipotético-deductiva y una revisión bibliográfica argumentativa como fuente de observación teórica, se espera concluir si la aplicación de algoritmos resolutivos en la era digital es efectiva en la protección de los derechos humanos contemporáneos. Por ello, en el primer capítulo se contextualizó el avance en el uso de la tecnología para la realización de actividades cognitivas, así como se abordaron modelos que buscaban estandarizar el razonamiento jurídico. En el segundo, se discutió la hermenéutica jurídica a partir del pensamiento de Kelsen, Dworkin, Habermas y Bobbio. En este tercer capítulo, entonces, se abordará la cuestión que guió la investigación, a saber, sobre la (in)eficacia del uso de algoritmos en la práctica del derecho a la luz de la hermenéutica jurídica, en particular en la ayuda a la argumentación y decisión. -toma de decisión. Así, se espera resaltar las dificultades de la aplicación rígida de algoritmos en la toma de decisiones judiciales y la inseguridad jurídica de una decisión tomada por un código fuente, especialmente en un contexto sociológico y jurídico en el que los Derechos son cada vez más líquidos e inestables, mientras que el análisis del Derecho es cada vez más subjetivo y volátil.

Biografía del autor/a

Gustavo Pirenetti dos Santos, Centro Universitário Eurípides de Marília, Programa de Pós-Graduação

Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Eurípides de Marília - UNIVEM. Advogado Associado na AOM Assessoria e Consultoria Jurídica, membro integrante e consultor da AOM UP Inteligência Empresarial, com atuação profissional nas áreas de Direito Empresarial/Propriedade Intelectual, Processo Empresarial e no Direito Digital, com 09 (nove) anos de prática na área. Desenvolveu pesquisas científicas voltadas para o Direito Empresarial, mais especificamente direito das propriedades industriais, recuperação judicial e Start Ups, orientado pelo Professor Mestre Adriano de Oliveira Martins. Atualmente é Mestre em Direito pelo Centro Universitário Eurípides de Marília Univem, foi orientado pelo Prof. Dr. Edinilson Donisete Machado, na concentração Direito e Estado na Era Digital, sendo bolsista CAPES-Prosup. Possui Pós-Graduação Latu Sensu em Direito Processual Civil/Empresarial pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e extensão universitária em Direito Contratual pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Contato: gupirenetti@gmail.com

Edinilson Donisete Machado, Universidade Estadual Norte do Paraná, Programa de Pós-Graduação

Licenciado en Derecho por la Fundação de Ensino Eurípides Soares da Rocha (1987), Máster en Derecho por la Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000) y Doctorado en Derecho por la Pontificia Universidad Católica de São Paulo (2006). Actualmente es profesor del Centro Universitário Eurípides de Marília-UNIVEM y de la Universidade Estadual Norte do Paraná, en los niveles de pregrado y posgrado. En la UNIVEM es Coordinador de la carrera de Derecho y Coordinador de los Programas de Derecho Lato Sensu. Fue Fiscal del Distrito Federal en Marília y Director de la Facultad de Derecho de la Fundación de Enseñanza Eurípides Soares da Rocha. Tiene experiencia en gestión académica y de educación superior en el campo del Derecho, con énfasis en Derecho Constitucional, trabajando principalmente en los siguientes temas: Derechos Fundamentales, Jurisdicción, Hermenéutica Constitucional y Derecho Administrativo.

Citas

BAUMAN, Zygmunt. Legisladores e Intérpretes: sobre modernidade, pós-modernidade e intelectuais. (trad. Renato Aguiar). Rio de Janeiro: Zahar, 2010

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as consequências humanas. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999. Título original: Globalization: the human consequences.

BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico lições de filosofia do direito. Trad. Márcio Pugliesi. São Paulo: Ícone, 1995

BOYD, Danah. CRAWFORD, Kate. Six Provocations for Big Data. A Decade in Internet Time: Symposium on the Dynamics of the Internet and Society, 2011. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1926431. Acesso em: 11.10.2022.

CALSAMIGLIA, Albert. Postpositivismo. Doxa, 21, nº 1, 1998.

CAMPOLO, A.; SANFILIPPO, M.; WHITTAKER, M.; CRAWFORD, K. AI NOW 2017 Report, AI Now Institute. New York (2017). Disponível em: https://ainowinstitute.org/AI_Now_2017_Report.pdf. Acesso em: 113.10.2022.

CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. Coimbra: Almedina, 1998.

Cf. FREY, Carl Benedikt; OSBORNE, Michael. The future of employment: how susceptible are jobs to computerisation? Oxford: Oxford Martin Programme on Technology and Employment, 2013, p. 3. Disponível em http://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/publications/view/1314. Acesso em: 11.10.2022.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

DWORKIN, Ronald. Levando os Direitos a Sério. (trad. Nelson Boeira). 3. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DOYLE, Nicholas J. Confirmation Bias and the Due Process of Inter Partes Review. IDEA: The Journal of the Franklin Pierce Center for Intellectual Property, v. 57, p. 29-70, 2016.

GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método: fundamentos de uma hermenêutica filosófica. 7. ed. Trad. Enio Paulo Giachini. Petrópolis, Vozes, 2005.

GOODMAN, B.; FLAXMAN, S. R. (2017). European Union regulations on algorithmic decision-making and a “right to explanation”. AI Magazine, 38(3), p. 50-57.

HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre faticidade e validade. v. 1. (trad. Flávio Beno Siebeneichler). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2010..

HARVARD LAW REVIEW. State v. Loomis: Wisconsin Supreme Court Requires Warning Before Use of Algorithmic Risk Assessments in Sentencing. Disponível em: https://harvardlawreview.org/2017/03/state-v-loomis/. Acesso em: 11.10.2022.

HIL R. (2016): “What an algorithm is?” Philosophy and Technology 29 Nº 1 pp. 35-59.

HORTA, Ricardo de Lins e; COSTA, Alexandre Araújo. Vieses na decisão judicial e desenho institucional: uma discussão necessária na era da pós-verdade. Cadernos Adenauer 1, p. 11-34, 2017.

HUESO, Lorenzo Cotino. Big data e inteligência artificial. Una aproximación a sutratamiento jurídico desde los derechos fundamentales. Dilemata, ISSN-e 1989-7022, n. 24, 2017, p. 131-150. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6066829. Acesso em: 11.10.2022.

JORDAN, Michael I.; RUSSEL, Stuart. Computational Intelligence. In: R.A. Wilson; F.C. Keil (orgs.). The MIT Encyclopedia of the Cognitive Sciences. Cambridge, Mass.: MIT Press, 1999,

KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. (trad. João Baptista Machado). 6. ed., São Paulo: Martins Fontes, 1998.

MAFFESOLI, Michel. A república dos bons sentimentos: documento. Trad. Ana Goldberger. São Paulo: Iluminura/Itaú Cultural, 2009.

POKRAJAC, D.; LAZAREVIC, A.; LATECKI, L. J. Incremental local outlier detection for data streams. 2007 IEEE Symposium on Computational Intelligence and Data Mining, 2007.

SANTOS, Luiz Antonio; NEME, Eliane Franco. Neutralidade de rede de computadores e os direitos e garantias fundamentais. Direitos Democráticos & Estado Moderno. v.1, n.4, p.148-168, Jan/Abr. 2022

SCHATSKY, David; MURASKIN, Craig; GURUMURTHY, Ragu. Demystifying artificial intelligence: what business leaders need to know about cognitive technologies. Deloitte University Press, 2014, p. 3. Disponível em: https://dupress.deloitte.com/dup-us-en/focus/cognitive-technologies/what-is-cognitive-technology.html. Acesso em: 11.10.2022.

SILLS, Anthony. Ross and Watson tackle the law. Disponível em: https://www.nycla.org/PDF/ross-and-watson-tackle.pdf. Acesso em: 11.10.2022.

STEINER. C. (2012): Automate This: How Algorithms Came To Rule The World, New York, Portfolio/ Penguin.

Publicado

2022-12-19