La Participación Femenina en la Política en Brasil y los Desafíos Hacia la Democracia Paritaria Participativa
DOI:
https://doi.org/10.23925/ddem.v.1.n.7.61537Palabras clave:
Mujer, Política, Igualdad de género, democracia paritaria, Participación popularResumen
Las mujeres son la mayoría del electorado brasileño con derecho a voto y, sin embargo, están abismalmente subrepresentadas en los espacios públicos de poder, tanto en los cargos electivos de representación política como en las composiciones internas de las instituciones, desde los partidos políticos hasta los tribunales. Presentes en la base y ausentes de los puestos de influencia y liderazgo, no solo enfrentan históricas desigualdades políticas, económicas y sociales que las han mantenido excluidas durante tanto tiempo del disfrute formal de la igualdad de derechos con los hombres, sino que también son víctimas de discriminación y género. violencia de base, que se agrava en la misma intensidad con la que buscan posiciones de mayor protagonismo en la vida pública. Situando la realidad brasileña en un contexto mundial de antigua dominación masculina y de lucha histórica de las mujeres por los derechos políticos y la igualdad sustantiva, este estudio busca en la ciencia política los orígenes de la exclusión femenina en la base de la democracia moderna, así como las justificaciones teóricas para la implementación de medidas afirmativas temporales para remediar tales desigualdades. Analizando la legislación de cuotas de género para la inclusión de la mujer en el Poder Legislativo y los aportes muy relevantes de las nuevas políticas afirmativas construidas a través de la jurisprudencia de los Tribunales Superiores, en comparación con los tratados de derechos humanos suscritos por Brasil, ante la insistente resistencia de los partidos políticos y del propio Poder Legislativo para avanzar en esta agenda, se intenta diseñar un nuevo modelo que incluya la implementación de la paridad de género en otras instituciones, aunado al fortalecimiento de los mecanismos de participación popular previstos en la Constitución, que en la actualidad se encuentran prácticamente obsoletos. Es, después de todo, un proyecto de democracia paritaria participativa.
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Revista DD&EM - ISSN 2675-7648
