EN DEFENSA DE LA BASTILA(S) MÁS ALLÁ DE LA CÁRCEL: ALEXANDRE DUMAS EN UN EJEMPLO DE GOBERNANZA

Alexandre Dumas em um exemplo de governança

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.15.70213

Palabras clave:

Derecho y literatura, Alejandro Dumas, Política criminal, Pragmatismo, Derecho a la libertad, Gobernanza

Resumen

Este estudio tuvo como objetivo, a través de una revisión bibliográfica, develar una metáfora contenida en la obra de Alexandre Dumas que permite interpretar la importancia de construir un concepto de gobernanza y que representa la superación del derecho como norma, profundizando en la importancia de las lecciones de elementos pragmáticos deseables y reminiscentes en el tiempo. Partiendo del cruce entre derecho y literatura, adoptando específicamente la obra de Alexandre Dumas: “La Máscara de Hierro”, como medio didáctico e interactivo para conocer el método de gestión adoptado en la Bastilla, surge la hipótesis de un paralelo que recuerda a construcciones normativas. de hábitos antiguos y contemporáneos que remiten a la práctica de la “embastillamiento”, como práctica de inducir un régimen de adecuación, jerarquización, organización y análisis de valores, en los sectores público y privado, propio de la noción de gobernanza. La cuestión es que existe un umbral entre restricción y permisibilidad, derecho y abuso de derecho que persiste en el tiempo, dando lugar a la exposición de una justicia transicional con un sesgo reparador. Hecho esto, se pretende exponer la posibilidad de estudiar la gobernanza, en el sector público o privado, como una libertad circunstancial positiva que se vincula a la noción de soberanía. Se concluye que nuestra libertad puede ser una praxis reveladora de “entidades y comunidades” en sus experiencias, con la posibilidad de su desarrollo, modulación y valoración de estos hábitos.

Biografía del autor/a

Moisés Siqueira da Silva Costa, Faculdade de Direito Sul de Minas, Pouso Alegre, MG

Maestría en Constitucionalismo y Democracia por la Facultad de Derecho del Sur de Minas Gerais (2024). Licenciado en Derecho por la Universidad Federal de Ouro Preto (2017) y con posgrado en Derecho Constitucional por la Facultad de Derecho del Sur de Minas Gerais (2019). Actualmente trabaja como abogado independiente en el Bufete de Abogados y Consultoría Jurídica Moisés Siqueira da Silva Costa. Tiene experiencia en el ámbito jurídico, con énfasis en Derecho Constitucional y Teoría del Derecho.

Citas

AGAMBEN, Giorgio. Altíssima pobreza: regras monásticas e forma de vida: Homo Sacer, IV. 1. ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014.

AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. Trad: Iraci D. Poleti. 2. ed. São Paulo: Boitempo, Estado de Sítio, 2004.

AGAMBEN, Giorgio. O fogo e o relato: ensaios sobre criação, arte e livros. Trad. de Andrea Santurbano, Patricia Peterle.1. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.

AGAMBEN. Giorgio. O Poço de babel. Trad. de Davi Pessoa. Florianópolis, SC: Cultura e Barbárie, 2022.

AGAMBEN. Giorgio. O Reino e a Glória: uma genealogia teológica da economia e do governo: Homo Sacer, II, 2. ed. Trad. de Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2011.

AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos: Homo Sacer, IV, 2. ed. Boitempo Editorial, 2017.

ALEXANDRIA, Filón de. Da criação do mundo e outros escritos. Trad. de Luíza Monteiro Dutra; apresentação Carlos Nougué. São Paulo: Filocalia, 2015.

ALVIM, Eduardo Arruda; LEITE, George Salomão; STRECK, Lênio Luiz. Curso de Direito Constitucional. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018.

ARAÚJO, Florivaldo Dutra de. Motivação e controle do ato administrativo. Belo Horizonte: Del Rey, 1992.

ARENDT, Hannah. Liberdade para ser livre. Trad. de Pedro Duarte. Rio de Janeiro. Bazar do Tempo, 2018.

BENVENISTE, Émile. Le vocabulaire des institutions indo-européenes. Paris, Minuit, 1969. (Ed. bras.: Vocabulário das instituições indo-européias. São Paulo: Unicamp, 1995) 2 v.

BENVENISTE, Émile. Problèmes de linguistique Générale, v.1, Paris: Gallimard, 1966. (ed. bras.: Problemas de linguística geral, v. 1. 5. ed. Trad. Eduardo Guimarães. Campinas: Pontes, 2005)

BERCOVICI, Gilberto. Constituição econômica e desenvolvimento: uma leitura a partir da Constituição de 1988. São Paulo: Malheiros, 2005.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidente da República, [2016].

BURDEAU, François. Historie de droit administratif: de la Revólution au début des années. Paris: PUF, 1995.

CLARAVAL, São Bernardo. Opúsculo sobre o livre arbítrio: São Bernardo de Claraval. Trad. Tiago Tondinelli. Campinas, SP: Ecclesiae, 2013.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS. Impunidade. Resolução 2005/81, 61º período de sessões, U.N. Doc E/CN.4/RES/2005/81 de 21 de Abril de 2005.

DUMAS, Alexandre. O Máscara de Ferro. Trad. Maria Cristina Guimarães Cupertino. 1. ed. São Paulo: Panda Books, 2022.

FERNANDES, Bernardo Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 15. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Juspodivm, 2023.

HABERMAS. Jurgen. Facticidad y Validez: sobre el derecho y el estado democrático de derecho em términos de teoria del discurso. Trad. Manuel Jiménez Redondo. Madrid: Trotta, 1998.

HEINEN, Juliano. Curso de Direito Administrativo. 5. ed., rev. atual. e ampl. São Paulo: Editora Juspodivm, 2024.

MASSO, Fabiano Del. Princípios Gerais da Atividade Econômica. In: ALVIM, Eduardo Arruda; LEITE, George Salomão; STRECK, Lênio Luiz. Curso de Direito Constitucional. Florianópolis: Tirant lo Blanch, 2018.

MAZZA, Alexandre. Manual de direito administrativo. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Constituição Federal Comentada. 8. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2024.

MELLO, Marcos Bernardes. Teoria do fato jurídico. São Paulo: Saraiva, 1991.

MEYER, Emilio Peluso Neder. Responsabilização por graves violações de direitos humanos na ditadura de 1964-1985: a necessária superação da decisão do Supremo Tribunal Federal na ADPF n° 153/DF pelo Direito Internacional dos Direitos Humanos. 2012. Tese (Doutorado em Direito), 2012.

MORAIS, André de Oliveira. Por uma Justiça de Transição Efetiva: análises crítico-jurídicas da atuação do Ministério Público Federal na promoção das ações judiciais destinadas à implementação das dimensões fundamentais da justiça transicional. 2013, Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

ORTEGA Y GASSET, José. Meditações do Quixote. Trad. Ronald Robson. Campinas, SP: Vide Editorial, 2019.

REÁTEGUI, Félix (org.). Justiça de Transição: Manual para a América Latina. Brasília e Nova Iorque: Centro Internacional para a Justiça de Transição, 2011.

ROTH-ARRIAZA, Naomi. State Responsibility to Investigate and Prosecute Grave Human Rights Violation in International Lae. California Law Review, vol. 78, n° 02, 1990.

SARTRE, Jean-Paul, O Ser e o Nada – Ensaio de ontologia fenomenológica. Trad: Paulo Perdigão. 24. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

SARTRE. Jean-Paul. Que é a Literatura?. Trad. Carlos Felipe Moisés. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.

SCHIMITT, Carl. Politische Theologie: Vier Kapitel zur Lehre von der Souveranitat (Munique/Leipzig, Duncker & Humblot. 1922, (Ed. bras.: Teologia política: Belo Horizonte, Del Rey, 2006. (A edição brasileira inclui, além da tradução do texto de 1922 – Teologia Política I – a tradução do texto publicado em 1970 – Teologia política II.)

SILVA, José Afonso da, Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: RT, 1989.

Publicado

2025-12-22

Cómo citar

Costa, M. S. da S. (2025). EN DEFENSA DE LA BASTILA(S) MÁS ALLÁ DE LA CÁRCEL: ALEXANDRE DUMAS EN UN EJEMPLO DE GOBERNANZA: Alexandre Dumas em um exemplo de governança. Derechos democráticos & Estado Moderno, 3(15), 154–167. https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.15.70213