Rechazo de pruebas, juicio sumario y acción de improbidad

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.15.73191

Palabras clave:

Mala conducta administrativa, Admisión de pruebas, Sentencia sumaria, Valoración de pruebas

Resumen

En los procesos civiles y penales brasileños, el derecho a la prueba se considera una prerrogativa esencial del litigante, hasta el punto de ser referido como un derecho fundamental a la prueba. Sin pruebas, una parte no puede demostrar su narrativa, cumplir con la carga de la prueba y obtener el resultado deseado. Sin embargo, como cualquier prerrogativa legal, el derecho fundamental a la prueba no es absoluto y está sujeto a limitaciones derivadas de la utilidad y/o necesidad del elemento probatorio, que puede ser denegado en consideración a la eficiencia, economía y celeridad procesal. No obstante, el alcance de estas restricciones a la prueba puede ser objeto de controversia, dependiendo del derecho sustantivo en consideración. Las acciones por mala conducta administrativa son un ejemplo de ello, debido a su especial naturaleza sancionadora. Esta circunstancia atrae el régimen jurídico del derecho sancionador público, cuyos principios de garantía protegen los derechos de defensa de los acusados, incluso en lo que respecta a la producción de pruebas. En este contexto, el presente trabajo busca abordar, de forma original, la cuestión del rechazo de prueba y del juicio sumario en el contexto de una acción por falta administrativa, obteniendo las pautas (i) para el rechazo de prueba solicitado por la defensa y (ii) para la aplicación del juicio sumario sobre el fondo en el contexto de una acción por falta administrativa.

Biografía del autor/a

William Santos Ferreira, Pontifícia Universidade Católica - PUC-SP, São Paulo, SP

Es licenciado en Derecho, tiene maestría y doctorado por la PUC-SP, donde es profesor en programas de pregrado y posgrado. Es profesor visitante en la Escuela Paulista de la Magistratura (EPM). Coordina el Curso de Posgrado Lato Sensu en Derecho Inmobiliario en la PUC-SP. Es miembro del Consejo de Docencia e Investigación de la PUC-SP (CEPE) y del Consejo de la Facultad de Derecho de la PUC-SP. Es Miembro Titular de la Asociación Internacional de Derecho Procesal (IAPL). Es Miembro Titular del Instituto Iberoamericano de Derecho Procesal (IIDP). Es Miembro Titular y Vicedirector de Publicaciones del Instituto Brasileño de Derecho Procesal (IBDP). Es miembro del IBDFAM. Es el Coordinador Principal del Grupo de Investigación vinculado al CNPQ: Procedimiento Civil: Tradiciones, Transformaciones y Perspectivas Avanzadas, integrado en la red internacional de investigación ProcNet. Investigador del Grupo de Investigación del CNPQ "Desvelando el Nuevo Código Procesal Civil a partir de un estudio sociofilosófico del derecho: una lectura basada en la conflictología y su yuxtaposición contextual y textual", liderado por el Prof. Dr. Darci Guimarães Ribeiro. Miembro Honorario de la Academia Brasileña de Derecho Procesal Civil (ABDPC). Miembro del Consejo Editorial de la Revista de Proceso. Recibió el Premio Jabuti como co-coordinador de la obra Reforma do Judiciário (Ed. RT-Thomson Reuters) y también como uno de los autores de la obra Processo e Constituição (Ed. RT-Thomson Reuters).

Rafael Brígido Ary, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, São Paulo, SP

Estudiante de maestría en Derecho en la PUC-SP, bajo la dirección del profesor William Santos Ferreira, afiliado al departamento de Derecho Procesal Civil. Licenciado en Derecho por la Universidad de Fortaleza (Unifor). Abogado. Profesional y académico en las áreas de derecho procesal civil, societario/empresarial, administrativo y tributario. Ex asistente de cátedra de Derecho Civil IV (Propiedad) en la Universidad de Fortaleza (Unifor), bajo la dirección del profesor Mário Parente Teófilo Neto. Ex pasante en la Procuraduría General de la República del Estado de Ceará, Procuraduría Fiscal, bajo la dirección del abogado Francisco Antonio Nogueira Bezerra. Ex pasante en los despachos de abogados F. Rodrigues Advocacia e Consultoria S/S y Clóvis Mapurunga Advogados S/S.

Citas

BADARÓ, Gustavo Henrique. Epistemologia judiciária e prova penal. São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2019.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: www.planalto.gov. br/ccivil_03/constituição/constituição.htm. Acesso em: 01 dez. 2024.

BRASIL. Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992. Dispõe sobre as sanções aplicáveis em virtude da prática de atos de improbidade administrativa. Brasília, DF: Presidência da República. [1992]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8429.htm. Acesso em: 01 dez. 2024.

BRASIL. Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona. Brasília, DF: Presidência da República [1998]. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm. Acesso em: 09 jun. 2025.

BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Presidência da República. [1992]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8429.htm. Acesso em: 01 dez. 2024.

BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de direito constitucional. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

DIDIER JÚNIOR, Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria. Curso de direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, decisão, precedente, coisa julgada e tutela provisória. 13. ed. Salvador: Jus Podivm, 2018.

DIDIER JÚNIOR, Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 19. ed. Salvador: Jus Podivm, 2017.

DINARMARCO, Cândido Rangel; LOPES, Bruno Vasconcelos Carrilho. Teoria geral do novo processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016.

FERREIRA, William Santos. Critérios objetivos para máxima eficiência nos 6 (seis) momentos da prova: requerimento, deferimento ou determinação, produção, valoração, fundamentação e ônus da prova. In: Marco Félix Jobim, Rafael Caselli Pereira (org.). Fundamentos objetivos e o novo processo civil brasileiro. Londrina: Thoth, 2021.

FERREIRA, William Santos. Princípios fundamentais da prova cível. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.

FERREIRA, William Santos; FELGA, Caio Leão Câmara. Epistemologia, verdade e o protagonismo instrutório das partes: compreensão do papel do Judiciário na produção de provas e o in dubio pro probatione. Revista Eletrônica de Direito Processual. Rio de Janeiro, v. 23, 16, p. 452-478, set-dez. 2022.

FERRER-BELTRÁN, Jordi. Valoração racional da prova. Rio de Janeiro: Editora JusPodivm, 2021, p. 65.

FREIRE, André Luiz. [Direito público sancionador] In: OLIVEIRA, José Roberto Pimenta (coord.). Direito administrativo sancionador: estudos em homenagem ao professor emérito da PUC/SP Celso Antônio Bandeira de Mello. São Paulo : Malheiros, 2019.

JUSTEN FILHO, Marçal. Reforma da lei de improbidade administrativa comentada e comparada: Lei 14.230, de 25 de outubro de 2021. 1. ed. 5. reimp. Rio de Janeiro: Forense, 2022.

LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 10. ed. rev., ampl. e atual. – São Paulo: Jus Podivm, 2021.

MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

MEIRELLES, Hely Lopes; MENDES; Gilmar Ferreira; WALD, Arnoldo. Mandado de segurança e ações constitucionais. 37. ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

MESQUITA, José Ignacio Botelho de. Teses, estudos e pareceres de direito processual civil, volume 3 : jurisdição constitucional das liberdades e garantias constitucionais do processo, execução das decisões do CADE, processo cautelar, outros estudos (Apresentação: Walter Piva Rodrigues, Paulo Henrique dos Santos Lucon). – São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

MOREIRA, José Carlos B. O novo Processo Civil Brasileiro - 29 ed. 2012. Rio de Janeiro: Forense, 2012. E-book. p.95. ISBN 978-85-309-4385-1. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/978-85-309-4385-1/. Acesso em: 03 dez. 2024.

NERY JÚNIOR, Nelson. Princípios do processo na Constituição Federal : (processo civil, penal e administrativo). 12. ed. rev., ampl. e atual. com as novas súmulas do STF (simples e vinculantes) e com o novo CPC (Lei 13.105/2015). São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

NUCCI, Guilherme de Sousa. Curso de direito processual penal. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.

PEDRA, Anderson Sant’Ana; SILVA, Rodrigo Monteiro da. Improbidade administrativa. Salvador: Jus Podivm, 2019.

SCHAUER, Frederick. A prova: usos da prova no direito, na política e em todo o resto. Trad. de Guilherme Thofhrn Lessa; Rev. de Vitor de Paula Ramos. São Paulo: Jus Podivm, 2024.

TARUFFO, Michele. Uma simples verdade: o juiz e a construção dos fatos. Trad. de Vitor de Paula Ramos. São Paulo: Marcial Pons, 2016.

TOMÉ, Fabiana Del Padre. A prova no direito tributário. 4. ed., rev., atual. São Paulo: Noeses, 2016.

XAVIER, Marília de Araújo Barros. Direito Sancionador: estudos no Direito Tributário. 2018 Dissertação (Mestrado em Direito) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2018.

Publicado

2025-12-22

Cómo citar

Ferreira, W. S., & Ary, R. B. (2025). Rechazo de pruebas, juicio sumario y acción de improbidad. Derechos democráticos & Estado Moderno, 3(15), 135–153. https://doi.org/10.23925/ddem.v.3.n.15.73191