Da natureza ao diagnóstico do ‘mal-estar na civilização’ em Rousseau

Autores

  • Luciano Silva Façanha Universidade Federal do Maranhão

DOI:

https://doi.org/10.23925/poliética.v2i1.17175

Palavras-chave:

Mal estar, Civilização, Barbárie, Natureza, Ilustração.

Resumo

É notória a tese hostil que Jean-Jacques Rousseau levanta ao culto do progresso, inclusive, temática que perpassa por suas obras de forma contínua. Tornando-se, logo de entrada, uma figura destoante no chamado mundo da República das Letras, pois, ao ideário defendido pela maioria dos filósofos do século XVIII à exaltação do progresso das ciências e às artes e a crença de que a difusão do saber viria pôr fim às superstições, aos preconceitos, à ignorância, à infelicidade dos povos e tornaria os homens melhores, o filósofo responderia com um pessimismo, com uma desconfiança que desconcertaria não só seus contemporâneos, como também, o espírito otimista da época. São características como essas que permitem a Rousseau elaborar a crítica ao seu tempo, diagnosticando o mal-estar na civilização.

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Biografia do Autor

Luciano Silva Façanha, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Filosofia pela PUC/SP. Professor e pesquisador do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e do Mestrado Interinstitucional de Cultura e Sociedade PGCult da UFMA.

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Publicado

2014-09-17

Edição

Seção

Artigos