Por uma filosofia do conflito: táticas para atuar no niilismo contemporâneo

Autores

  • Chiara Ancona Lopez PUC-SP

DOI:

https://doi.org/10.23925/poliética.v7i2.46702

Palavras-chave:

Pólemos, Conflito, Contradição, Criação, Genealogia da moral

Resumo

Uma das grandes vantagens da filosofia é que ela mesma não se enquadra em algumas de suas categorias. Essa é uma das coisas que mais contribui para sua permanência. O fato é que, de uma só vez, a filosofia opera dentro e fora dela mesma. Em seu interior, por exemplo, a categoria do tempo cai por terra, não funciona. É isso que nos permite dialogar e pensar com quem quer que seja: de Anaximandro a Michel Foucault, de Parmênides a Nietzsche, e assim por diante. Neste artigo nos servimos dessa característica atemporal da filosofia, e dos conceitos que produz, para pensar justamente o tempo atual, e para assinalar o quanto ela pode contribuir para o pensamento e a ação, a qualquer tempo. O conceito de pólemos, extraído de um dos fragmentos mais conhecidos do pensador grego arcaico Heráclito, é o fio condutor que nos levará até o início do pensamento contemporâneo para, aliando-se à ideia de genealogia da moral, encontrar em Friedrich Nietzsche as perspectivas que podem ajudar na nossa reflexão e atuação diante das circunstâncias e dos graves problemas do mundo contemporâneo.

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Biografia do Autor

Chiara Ancona Lopez, PUC-SP

Doutoranda da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP, São Paulo; São Paulo, Brasil; PROSUC / CAPES

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Publicado

2019-12-31

Edição

Seção

Artigos