Desejo e política em Deleuze: máquinas codificadora, neoliberal, neofascista e esquizodramática
DOI:
https://doi.org/10.23925/poliética.v8i2.50130Palavras-chave:
Esquizoanálise, Esquizodrama, Capitalismo, Microfascismos, PsicanáliseResumo
O objetivo deste artigo é conhecer como o desejo se agencia às máquinas políticas contemporâneas, para discutir os diferentes circuitos desejantes resultantes. Como método realizamos uma revisão sobre todos os escritos de Gilles Deleuze e Félix Guattari e de alguns prosseguidores de sua obra, como Maurizio Lazzarato e Gregorio Baremblitt. Cartografamos quatro modalidades de máquinas políticas agenciadas ao desejo. A máquina de codificação refere-se ao diagrama de soberania, de captura, do Estado. A máquina neoliberal não atua mais pela codificação dos fluxos desejantes, mas a partir de uma aceleração da produção, na denominada axiomática do capital. A máquina neofascista opera com vetores direcionados à hiperterritorialização em conjuntos de códigos que entram num regime de antiprodução ao que escapa a eles. Já a máquina esquizodramática refere-se a dispositivos que visam a desmontagem das máquinas cerceadoras do desejo, para a produção de novas linhas de fugas e circuitos desejantes.
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