Experiência, tempo e vida

A perspectiva musical filosófica de Zuckerkandl e os Cuidados Paliativos

Autores

  • Luanda Oliveira Souza UNIFESP
  • Viviane Cristina Cândido UNIFESP

DOI:

https://doi.org/10.23925/politica.v12i2.68290

Palavras-chave:

Filosofia da música, Zuckerkandl, Filosofia da Saúde, Tempo, Cuidados Paliativos

Resumo

O artigo visa analisar o conceito de tempo na perspectiva musical filosófica de Zuckerkandl no contexto de uma filosofia da saúde, aproximando essa reflexão à finitude do paciente em cuidados paliativos. Usando a crítica de Bergson à forma de quantificação do tempo, expondo a relevância em conceituá-lo por meio do fenômeno da duração, Zuckerkandl desconstrói a ideia da métrica musical da teoria tradicional, dando lugar a uma nova relação tempo e experiência na música. Unindo e comparando os conceitos temporais, analisado o quão doloroso e complexo é saber de estar perto da finitude, especificamente sobre a mudança da forma de vivenciar o tempo de adoecimento; foi exposto sobre a música ser um meio de ressignificar a experiência do paciente, na medida em que possibilite uma mudança na forma de vivenciar o tempo de adoecimento ao conectar a pessoa às suas experiências vividas, de modo a transformar a vivência da finitude.

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Biografia do Autor

Luanda Oliveira Souza, UNIFESP

Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Filosofia da Saúde - UNIFESP/CNPq – UNIFESP, São Paulo, SP, Brasil

Viviane Cristina Cândido, UNIFESP

Docente da Escola Paulista de Medicina - Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo, São Paulo, Brasil

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Publicado

2024-09-11