Experiência, tempo e vida
A perspectiva musical filosófica de Zuckerkandl e os Cuidados Paliativos
DOI:
https://doi.org/10.23925/politica.v12i2.68290Palavras-chave:
Filosofia da música, Zuckerkandl, Filosofia da Saúde, Tempo, Cuidados PaliativosResumo
O artigo visa analisar o conceito de tempo na perspectiva musical filosófica de Zuckerkandl no contexto de uma filosofia da saúde, aproximando essa reflexão à finitude do paciente em cuidados paliativos. Usando a crítica de Bergson à forma de quantificação do tempo, expondo a relevância em conceituá-lo por meio do fenômeno da duração, Zuckerkandl desconstrói a ideia da métrica musical da teoria tradicional, dando lugar a uma nova relação tempo e experiência na música. Unindo e comparando os conceitos temporais, analisado o quão doloroso e complexo é saber de estar perto da finitude, especificamente sobre a mudança da forma de vivenciar o tempo de adoecimento; foi exposto sobre a música ser um meio de ressignificar a experiência do paciente, na medida em que possibilite uma mudança na forma de vivenciar o tempo de adoecimento ao conectar a pessoa às suas experiências vividas, de modo a transformar a vivência da finitude.