As mil e uma noites – sobre quantas noites cabem na luz de um projetor
DOI:
https://doi.org/10.23925/poliética.v6i1.40131Keywords:
Estética, Cinema contemporâneo, Temporalidade, Walter Benjamin, Jacques RancièreAbstract
O texto analisa o filme “As mil e uma noites”, do cineasta português Miguel Gomes (2015), sobretudo o primeiro dos seus três episódios, intitulado “O inquieto”. A abordagem é estética na medida em que aponta para a formação histórica dos sentidos por meio da apresentação de formas – e aqui, notadamente, das imagens em movimento acompanhadas por trilha sonora. Mostrar seu tempo, então, não consiste em fazer referência a algo exterior ao desenrolar da obra, mas antes, na recriação fílmica. Tal “método”, por assim dizer, foi por nós batizado de “princípio Sherazade”, colado ao espírito do filme e à ideia crítica de origem no Benjamin do drama barroco.Downloads
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2018-11-19
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Artigos