Véxoa Nós Sabemos:

uma reflexão sobre cerâmica Yudjá

Auteurs-es

  • Larissa Lacerda UFMA
  • Thayane Reis Ufma
  • Laís Fonseca Ufma
  • Rodrigo Gomes Ufma

DOI :

https://doi.org/10.23925/politica.v12i3.68153

Mots-clés :

Artes indígenas; Arte indígena contemporânea; Ensino; Artes visuais

Résumé

Este artigo apresenta resultados parciais de pesquisas em andamento cuja temática interdisciplinar transita entre artes visuais, educação étnico-racial e antropologia. A partir da reflexão sobre a Arte Indígena Contemporânea, apresentaremos recentes exposições de artistas indígenas enfatizando a exposição Véxoa: nós sabemos, realizada na Pinacoteca do Estado de São Paulo entre 2020 e 2021. A partir da reflexão sobre a exposição da cerâmica Juruna, Yudjá em Véxoa, traremos reflexões de Price (2000), Gell (1988), Terena (2021), entre outros autores, a respeito das problemáticas inseridas na curadoria e exposição de objetos indígenas deslocados de seus contextos coletivos e inseridos em instituições de artes visuais. A metodologia indutiva, abrange análise bibliográfica, visita técnica às exposições citadas a partir de dados coletados em campo em pesquisas anteriores.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Thayane Reis, Ufma

Mestranda em Cultura e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade –PGCULT da UFMA, na linha de Expressões e Processos Socioculturais. Graduada em Artes Visuais. Membro do grupo de  pesquisa GEMAE (UFMA) – Universidade Federal do Maranhão – UFMA 

Laís Fonseca, Ufma

Mestranda em Cultura e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade –PGCULT da UFMA, na linha de Expressões e Processos Socioculturais.  Graduada em Design. Membro do grupo de  pesquisa GEMAE (UFMA) – Universidade Federal do Maranhão

Rodrigo Gomes, Ufma

Mestrando em Cultura e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade –PGCULT da UFMA, na linha de Expressões e Processos Socioculturais.  Graduado em Artes Visuais. Membro do grupo de  pesquisa GEMAE (UFMA) – Universidade Federal do Maranhão

Références

BENITES, Sandra; EKMAN, Anita; RIBEIRO AMARO, Fernanda. A história da arte como histórias das florestas. Reflexões sobre protagonismo feminino a partir da exposição Ka’a Body: cosmovisões da floresta. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 728–737, 2024. DOI: 10.20396/modos.v8i2.8675009. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8675009. Acesso em: 12 ago. 2024.

BANIWA, D. Ñewíeda: the anthropomorphic get along gang. Revista Estado da Arte, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 553–557, 2022. DOI: 10.14393/EdA-v3-n2-2022-64920. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/revistaestadodaarte/article/view/64920. Acesso em: 27 ago. 2024.

BRANQUINHO, F.; NOGUEIRA, M. A. L. Quem disse que não existe a ciência do ceramista?. Proa: Revista de Antropologia e Arte, [S. l.], v. 1, n. 3, 2011. Disponível em: https://ojs.ifch.unicamp.br/index.php/proa/article/view/2630. Acesso em: 05 abr. 2024.

BRASIL. Lei 11.645 de Março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasilia – DF, 2008.

FARGETTI, Cristina Martins. Terminologia da cultura material juruna. Araraquara: Letraria, 2021.

FERREIRA, Aparecida. Educação antirracista e práticas em sala de aula: uma questão de formação de professores. Relações raciais e educação, Cuiabá, v. 21, n. 46, p. 275-288, maio/ago. 2012.

GELL, Alfred. Art and agency. Oxford University Press, 1988.

GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 829, n. 1, p. 167-182, jan./jun. 2003.

MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. 2a edição revisada.

NASCIMENTO, Abdias. O Genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. 1a ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 1978.

OLIVEIRA, Adélia Engrácia; GALVÃO, Eduardo Enéas. A cerâmica dos índios Juruna (rio Xingu). Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi: Nova Série, v. 41, Boletim Antropologia, 1969.

PERINI, J. A.; ALVARENGA, V. M. de. História e cultura afro-brasileira nos cursos de Licenciatura em Artes Visuais do nordeste e sul do Brasil. Revista Digital Do LAV, 14(2), 337–358, 2021. DOI: 10.5902/1983734864819.

PIMENTEL, Lucia Gouvêa; FARIA, Tales Bedeschi; SILVA, Vanginei Leite da. O sonho do machado: cerâmica tradicional dos Xakriabá e a galeria de arte. MODOS: Revista de História da Arte, Campinas, SP, v. 8, n. 2, p. 479-517, mai. 2024. DOI: 10.20396/modos.v8i2.8675006. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8675006.

PINACOTECA DE SÃO PAULO. Cerâmica de artistas Yudjá e informações sobre essa obra. Véxoa: nós sabemos. Curadoria Naine Terena; textos de Daniel Munduruku et al. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2020, pp. 122-124.

PRICE, Sally. Arte primitiva em centros civilizados. Tradução Inês Alfano. Editora UFRJ, 2000.

RIBEIRO, Berta Gleizer. Dicionário do artesanato Indígena. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1988. 344p.

RIBEIRO, Berta Gleizer; RIBEIRO, Darcy. Suma etnológica brasileira: Arte índia. Vol. 3. Vozes, 1986.

TAKUÁ, Cristine. Moquém Surari: Arte indígena contemporânea. Jaider Esbell et al. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2021. cap. 6, p. 46-51.

TERENA, Naine. Moquém Surari: Arte indígena contemporânea. Jaider Esbell et al. São Paulo: Museu de Arte Moderna, 2021. cap. 11, p. 64-70.

TERENA, Naine. Véxoa: Nós sabemos. Curadoria Naine Terena; textos de Daniel Munduruku et al. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 2020. cap. 2, p. 11-24.

Téléchargements

Publié-e

2024-11-30