O corpo na analítica do poder de Michel Foucault
DOI :
https://doi.org/10.23925/poliética.v7i2.46707Mots-clés :
Analítica do poder, Foucault, Corpo, Relações de poder, MaterialismoRésumé
Nossa leitura consiste em articular o corpo como um lugar imprescindível na analítica do poder desenvolvida entre os anos de 1972 a 1978, demarcando um materialismo empírico, físico, no qual o poder é sobretudo produtivo. Argumenta-se assim que o corpo é o ponto da análise foucaultiana da experiência empírica fragmentada, fixada a um tempo e espaço, dando a forma de sua analítica do poder que se distancia de qualquer teoria universal ou totalizante em função da descrição do modo de exercício do poder em seu cotidiano. Buscando por uma compreensão ampla do pensamento do filósofo, nossa pesquisa consiste na investigação do corpo em suas variadas relações, seja no nível da correção do corpo dos indivíduos, com as disciplinas, ou da regulação, com o biopoder, ou do governo, com a condução dos corpos individuais e coletivos, abertura para a multiplicidade dos sujeitos geridos pelo Estado.Téléchargements
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Publiée
2019-12-31
Numéro
Rubrique
Artigos