Técnica e responsabilidade: a compreensão de uma filosofia da vida nascida em tempos de guerra

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DOI:

https://doi.org/10.23925/politica.v9i2.56845

Resumo

Dias pandêmicos se assemelham a dias de guerra, onde crises se multiplicam em todas as esferas, afetando as pessoas de várias maneiras. O filósofo Hans Jonas vivenciou as duas grandes guerras e, a partir da sua experiência, deixou um legado através das suas obras, que contemplam profundas reflexões, tais como:  o fenômeno da vida; o poder e impacto do desenvolvimento da tecnociência na vida e no pensamento do homem; a necessidade de se estabelecer uma nova ética, capaz de conter o impulso e o desejo irrefreado pela aplicação da tecnologia que, amparada pela ciência, nos traz a sensação de estarmos inseridos em um processo de progresso contínuo e ilimitado, onde mudanças e inovações acontecem de forma veloz e surpreendente, no tempo e espaço. A experiência e os escritos do filósofo nos instigam a reflexões acerca da técnica e da responsabilidade que, neste artigo, consideram o contexto de pandemia.

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Biografia do Autor

Luciana Alves da Costa, UNIFESP

Mestra em Ciências da Saúde pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Pesquisadora do Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde – UNIFESP/CNPq. Cirurgiã Dentista pela Faculdade Metodista. São Paulo, Brasil.

Viviane Cristina Cândido, UNIFESP

Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestra em Educação, graduada em Filosofia e Pedagogia. Docente adjunto e pesquisadora em Filosofia da Saúde – Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde – Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenadora do Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde UNIFESP / CNPq, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2021-12-17

Edição

Seção

Artigos