Reflexões sobre a paisagem sonora hospitalar: musicalidade e emoção audível na perspectiva filosófica de Victor Zuckerkandl

Autores

DOI:

https://doi.org/10.23925/politica.v9i2.56855

Resumo

Elementos musicais e suas qualidades afetam os seres humanos que, desde os primórdios, se relacionam com a música. O adoecimento faz com que as pessoas fiquem mais sensíveis às experiências humanas, sejam elas desagradáveis ou não. Estudos já comprovam que a música no ambiente hospitalar tem se mostrado benéfica para a melhora do estado de saúde de pacientes. Neste artigo refletimos sobre a música no hospital, de acordo com a abordagem filosófica de Victor Zuckerkandl, discutindo os conceitos de musicalidade e emoção audível. Ambos os assuntos são tecidos a partir da análise da paisagem sonora hospitalar, embasadas por Schafer, no qual o hospital foi o campo de estudos acústico onde a música adentrou e afetou pacientes, acompanhantes e profissionais da saúde. Assim, notamos que filosofia musical de Zuckerkandl ampliou-nos a compreensão da música como potência para o encontro daquele que está doente com o seu próprio ser para além da doença.

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Biografia do Autor

Luanda Oliveira Souza, UNIFESP

Mestra em Ciências pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP, São Paulo, Brasil; CAPES – CNPQ

Viviane Cristina Cândido, UNIFESP

Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, mestra em Educação, graduada em Filosofia e Pedagogia. Docente adjunto e pesquisadora em Filosofia da Saúde – Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde – Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo – EPM/UNIFESP. Coordenadora do Grupo de Estudos de Filosofia da Saúde UNIFESP / CNPq, São Paulo, Brasil.

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Publicado

2021-12-17

Edição

Seção

Artigos