Comparação entre a frequência de positividade do questionário T-ACE entre mães de recém-nascidos de termo e prematuros
Palavras-chave:
questionários, alcoolismo, hábito de fumar, gravidez, prematuro, recém-nascidoResumo
Objetivos: os objetivos deste estudo foram verificar a frequência de positividade do T-ACE questionário durante a gravidez de mães de recém-nascidos prematuros comparados com as de termo, e avaliar a associação de álcool referido pelo teste com o tabagismo materno e paterno. Métodos: estudo tipo observacional, transversal, com recrutamento de forma sequencial de 142 puérperas de uma maternidade pública. Foram aplicados: entrevista para coleta de dados clínicos e sociodemográficos e T-ACE questionário. Os recém-nascidos de termo e prematuros destas mulheres foram avaliados em relação ao peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascimento. Estudo aprovado pelo comitê de Ética local e a participação das mulheres foi mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. A análise dos dados foi realizada usando o programa SPSS, sendo adotado nível de significância de 5%. Resultados: das puérperas entrevistadas 21,1% foram consideradas consumidoras de álcool pelo T-ACE questionário. Quando divididas entre puérperas de partos de termo e prematuros, encontraram-se 21% de positividade do T-ACE teste no grupo de termo e 21,3% no grupo dos prematuros (p = 0,98). Houve importante associação entre positividade do T-ACE questionário e tabagismo materno e paterno durante a gestação (p = 0,04). Conclusões: cerca de duas em cada dez gestantes apresentaram teste T-ACE positivo, sem diferença entre o grupo de parto de termo e prematuros. A associação encontrada entre o consumo de álcool e fumo durante a gravidez sugere a importância do rastreamento rotineiro do T-ACE questionário, tendo em vista que esses dois agentes potencializam efeitos adversos no feto.
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