Hérnia inguino-escrotal encarcerada
Palavras-chave:
hérnia inguino-escrotal, sepse, choque-sépticoResumo
A hérnia inguinal consiste no saco herniário contendo alças deintestino delgado, grande omento, bexiga ou cólon e outras estruturas. Emhomens pode se tornar inguino-escrotal quando as alças invadem o testículo.Na hérnia encarcerada é impossível a redução manual do saco herniário, e elaé estrangulada quando ocorre o comprometimento vascular e posterior necroseda alça, com perfuração e peritonite. Essa condição exige tratamento cirúrgicourgente, pois culmina em infecção local e pode evoluir para sepse. Objetivos:Relatar o caso do paciente do Hospital Santa Lucinda que foi submetido àcorreção cirúrgica de Hérnia inguino-escrotal com complicações. Metodologia:As informações contidas nesse trabalho foram obtidas por meio de análise deprontuário e revisão de literatura. Relato de caso: Paciente masculino, 53anos, ex-etilista e tabagista foi internado para realizar uma cirurgia deemergência, corrigindo uma hérnia inguino-escrotal à direita encarcerada.Durante a intubação, o paciente aspirou conteúdo fecalóide. Durante a cirurgiaidentificou-se o ceco necrosado. Realizada uma hemicolectomia direita comíleo-anastomose, o paciente foi encaminhado à UTI, com quadro deinsuficiência respiratória e insuficiência renal aguda secundária à necrose doceco. Foi seguido o protocolo de sepse e realizada a reposição de volume semuso de drogas vasoativas. No dia seguinte à cirurgia paciente evoluiu comchoque séptico iniciando-se noradrenalina 20 ml/hora. Dois dias depois, opaciente saiu do choque e foi suspensa a noradrenalina, voltou a apresentarruídos hidroaéreos no terceiro dia, iniciando a dieta líquida e gelatina.Conclusão: A patologia descrita acima foi de grande relevância clínica ecirúrgica. O caso possibilitou o conhecimento das Diretrizes Internacionais paratratamento de sepse grave e choque séptico.Downloads
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