Hérnia inguino-escrotal encarcerada

Authors

  • Camila Amaral da Silva Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Mariana Fidelis Solla Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Ana Cristina Pithon Curi Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • José Victor de Miranda Pedroso
  • Beatriz Mello Mencaroni Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Maria Eduarda Crusco Pacheco

Keywords:

hérnia inguino-escrotal, sepse, choque-séptico

Abstract

A hérnia inguinal consiste no saco herniário contendo alças deintestino delgado, grande omento, bexiga ou cólon e outras estruturas. Emhomens pode se tornar inguino-escrotal quando as alças invadem o testículo.Na hérnia encarcerada é impossível a redução manual do saco herniário, e elaé estrangulada quando ocorre o comprometimento vascular e posterior necroseda alça, com perfuração e peritonite. Essa condição exige tratamento cirúrgicourgente, pois culmina em infecção local e pode evoluir para sepse. Objetivos:Relatar o caso do paciente do Hospital Santa Lucinda que foi submetido àcorreção cirúrgica de Hérnia inguino-escrotal com complicações. Metodologia:As informações contidas nesse trabalho foram obtidas por meio de análise deprontuário e revisão de literatura. Relato de caso: Paciente masculino, 53anos, ex-etilista e tabagista foi internado para realizar uma cirurgia deemergência, corrigindo uma hérnia inguino-escrotal à direita encarcerada.Durante a intubação, o paciente aspirou conteúdo fecalóide. Durante a cirurgiaidentificou-se o ceco necrosado. Realizada uma hemicolectomia direita comíleo-anastomose, o paciente foi encaminhado à UTI, com quadro deinsuficiência respiratória e insuficiência renal aguda secundária à necrose doceco. Foi seguido o protocolo de sepse e realizada a reposição de volume semuso de drogas vasoativas. No dia seguinte à cirurgia paciente evoluiu comchoque séptico iniciando-se noradrenalina 20 ml/hora. Dois dias depois, opaciente saiu do choque e foi suspensa a noradrenalina, voltou a apresentarruídos hidroaéreos no terceiro dia, iniciando a dieta líquida e gelatina.Conclusão: A patologia descrita acima foi de grande relevância clínica ecirúrgica. O caso possibilitou o conhecimento das Diretrizes Internacionais paratratamento de sepse grave e choque séptico.

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How to Cite

1.
Silva CA da, Solla MF, Curi ACP, Pedroso JV de M, Mencaroni BM, Pacheco MEC. Hérnia inguino-escrotal encarcerada. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 2015Oct.8 [cited 2024Jul.5];17(Supl.). Available from: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24811