Fatores de risco para remoção não eletiva de cateter central de inserção periférica em neonatos em um centro neonatal

Autores

  • Raissa de Campos Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9235-7773
  • Patrícia Ponce de Camargo Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-9370-6322
  • Angela Midori Matuhara Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8181-7837
  • Hélid Svazate Silva Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7813-4995
  • Carolina Caetano Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0003-0507-4917
  • Tayla Louise Vieira Cherry Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-7823-1226
  • Carla Regina Tragante Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil. http://orcid.org/0000-0002-3670-0549

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i4a4

Palavras-chave:

cateterismo venoso central, cateterismo periférico, cateteres venosos centrais, recém-nascido, enfermagem neonatal, fatores de risco

Resumo

Objetivo: O estudo objetivou avaliar os fatores de risco relacionados à remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica (CCIP) em recém-nascidos. Métodos: Estudo transversal, realizado com 188 CCIPs instalados em neonatos em um centro neonatal de um hospital público de grande porte, localizado na cidade de São Paulo (SP), entre janeiro e novembro de 2017. Para variáveis contínuas, utilizaram-se estatística descritiva e teste t-Student, e para variáveis descritivas, o teste χ2  de Pearson. Resultados: Ruptura (25%) e infecção relacionada ao cateter (19%) foram os principais motivos para sua remoção não eletiva, e os fatores de risco identificados para tal estiveram relacionados ao tipo de terapia instituída (monoterapia ou politerapia), número de venopunções durante sua inserção, número de curativos realizados durante sua permanência e tempo de permanência do cateter. Conclusão: A remoção do cateter antes do término da terapia programada gera danos ao neonato e custos extras para a instituição. A análise dos motivos para sua remoção não eletiva e dos fatores de risco associados demonstram a necessidade de investir-se no treinamento da equipe de enfermagem para o correto manuseio do cateter, objetivando a prevenção de complicações evitáveis.

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Biografia do Autor

Raissa de Campos, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira, graduada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e graduação-sanduíche pelo programa Ciência sem Fronteiras (Lehman College - New Yor/ NY - USA). Pós-graduada em Enfermagem em Neonatologia pelo Programa de Aprimoramento Profissional SUS-SP/ HCFMUSP.

Patrícia Ponce de Camargo, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira do Centro de Tratamento Neonatal 1 do Instituto da Criança HCFMUSP, Doutora em Ciências da Saúde pela USP, Vice coordenadora do curso de aprimoramento em enfermagem neonatal e Tutora da residência ultiprofissional de enfermagem neonatal pela Escola de Educação permanente do HCFMUSP. Docente do curso de especialização em enfermagem em Cuidados Intensivos e de Emergência ao Recém-nascido, à criança e ao adolescente pela Escola de Educação Permanente do HCFMUSP.

Angela Midori Matuhara, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira supervisora do Centro de Tratamento Neonatal 2 do Instituto da Criança HCFMUSP,  Mestre em Ciências da Saúde pela UNIFESP, Coordenadora do curso de aprimoramento neonatal e do curso de especialização em enfermagem em Cuidados Intensivos e de Emergência ao Recém-nascido, à criança e ao adolescente pela Escola de Educação Permanente do HCFMUSP

Hélid Svazate Silva, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira, graduada pela Escola Paulista de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo e pós-graduada em Enfermagem em Neonatologia pelo Programa de Aprimoramento Profissional SUS-SP/ HCFMUSP

Carolina Caetano, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira, graduada pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo e pós-graduada em Enfermagem em Neonatologia pelo Programa de Aprimoramento Profissional SUS-SP/ HCFMUSP.

Tayla Louise Vieira Cherry, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira, graduada pela Universidade Brasil - Instituro de Ciência e Educação de São Paulo e pós-graduada em Enfermagem em Neonatologia pelo Programa de Aprimoramento Profissional SUS-SP/ HCFMUSP.

Carla Regina Tragante, Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Instituto da Criança – São Paulo (SP), Brasil.

Enfermeira supervisora do Centro de Tratamento Neonatal 1 do Instituto da Criança HCFMUSP,  Mestre em Ciências da Saúde pela USP, vice Tutora da residência multiprofissional de enfermagem neonatal pela Escola de Educação Permanente do HCFMUSP. Docente do curso de especialização em enfermagem em Cuidados Intensivos e de Emergência ao Recém-nascido, à criança e ao adolescente pela Escola de Educação Permanente do HCFMUSP.

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Publicado

2020-05-29

Como Citar

1.
Campos R de, Camargo PP de, Matuhara AM, Silva HS, Caetano C, Cherry TLV, Tragante CR. Fatores de risco para remoção não eletiva de cateter central de inserção periférica em neonatos em um centro neonatal. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 29º de maio de 2020 [citado 19º de novembro de 2024];21(4):159-64. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/36798

Edição

Seção

Artigo Original