Fatores de risco para remoção não eletiva de cateter central de inserção periférica em neonatos em um centro neonatal
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i4a4Palavras-chave:
cateterismo venoso central, cateterismo periférico, cateteres venosos centrais, recém-nascido, enfermagem neonatal, fatores de riscoResumo
Objetivo: O estudo objetivou avaliar os fatores de risco relacionados à remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica (CCIP) em recém-nascidos. Métodos: Estudo transversal, realizado com 188 CCIPs instalados em neonatos em um centro neonatal de um hospital público de grande porte, localizado na cidade de São Paulo (SP), entre janeiro e novembro de 2017. Para variáveis contínuas, utilizaram-se estatística descritiva e teste t-Student, e para variáveis descritivas, o teste χ2 de Pearson. Resultados: Ruptura (25%) e infecção relacionada ao cateter (19%) foram os principais motivos para sua remoção não eletiva, e os fatores de risco identificados para tal estiveram relacionados ao tipo de terapia instituída (monoterapia ou politerapia), número de venopunções durante sua inserção, número de curativos realizados durante sua permanência e tempo de permanência do cateter. Conclusão: A remoção do cateter antes do término da terapia programada gera danos ao neonato e custos extras para a instituição. A análise dos motivos para sua remoção não eletiva e dos fatores de risco associados demonstram a necessidade de investir-se no treinamento da equipe de enfermagem para o correto manuseio do cateter, objetivando a prevenção de complicações evitáveis.
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