Somar esforços para transformar
Palavras-chave:
comunidade, promoção da saúde, educaçãoResumo
Este relato de experiência surge como resultado da nova metodologia adotada no Curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo no ano de 2007. A atividade foi desenvolvida em uma escola no Bairro Aparecidinha, em Sorocaba/SP. Na entrevista com os professores, estes demonstraram preocupação em relação ao comportamento dos alunos e com o baixo rendimento escolar. Os relatos indicaram também que no bairro faltam espaços de lazer para esses jovens. Esta intervenção, que é a 2ª edição de “Somar esforços para transformar”, foi chamada de “Cinema, pipoca e conversa”. Constitui um projeto piloto e pretende se estender às outras séries da escola. Teve como objetivos: promover uma maior integração entre os jovens do bairro, estimulá-los à reflexão a respeito da realidade na qual estão inseridos e facilitar a criação de espaços de convivência e lazer. Participaram do encontro 29 jovens, da 7ª série A, com média de idade de 14 anos, sendo 18 meninas. Utilizamos os filmes “Quem mexeu no meu queijo” e “O poder da visão” como evento de aproximação e ponto de partida para a discussão. Foi realizada, também, uma dinâmica de socialização onde todos os elementos/significados foram explorados. Ao final da atividade, foi solicitado que cada aluno fizesse por escrito um relato do significado daquela reunião. Na análise dos discursos ficou claro que essa atividade os fez perceber que mesmo as situações mais adversas podem ser mudadas. Falaram da conquista da cidadania e da necessidade do estudo como uma das formas para criar possibilidades. Para os alunos da graduação, mais uma vez ganhou visibilidade a prática voltada à comunidade, que atua especialmente na inclusão social, na convivência e na comunicação, possibilitando aumentar o compromisso e fortalecer o vínculo entre os estudantes e os jovens da comunidade.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.