Avaliação dos níveis de atendimento e controle de crianças com diagnóstico de asma
DOI:
https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i4a7Palavras-chave:
asma em crianças, níveis de atenção, encaminhamento, controleResumo
Introdução: A asma é doença inflamatória crônica associada à hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e multifatorial. Estima-se que, no Brasil, existam 20 milhões de asmáticos, e a baixa resolutividade da atenção primária, a ausência de protocolos de regulação dos encaminhamentos e a dificuldade na contratação de profissionais médicos levam ao aumento da referência aos serviços de atenção especializada. Objetivos: Avaliar as crianças atendidas num serviço de atenção referenciado. Métodos: No Ambulatório de Pneumologia Infantil do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), foram aplicados questionários que abordaram dados pessoais básicos e perguntas relacionadas à asma do paciente. Os resultados foram analisados pelo método estatístico do χ2. Resultados: A porcentagem de crianças que tiveram até três crises tratadas em casa foi maior do que a das que tiveram mais de três crises. Não se demonstrou qualquer relação entre a presença de pediatra no bairro ou na cidade de origem e o controle da asma. O controle também não se relaciona com o número de consultas no Ambulatório de Pneumologia Infantil do CHS. Conclusão: Doenças crônicas impactam significativamente a saúde do indivíduo e a saúde pública, e a implementação bem-sucedida de políticas de saúde leva à expansão do acesso à atenção primária em saúde e à redução da mortalidade. Deve-se então investir em melhorias para o acesso à atenção básica, considerando-se que o controle permanece aquém mesmo em um centro secundário de saúde, e que a comunicação entre as duas esferas, se fluida, pode garantir resultados mais satisfatórios.
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