Avaliação dos níveis de atendimento e controle de crianças com diagnóstico de asma

Autores

  • Victoria Machado Santos Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • Kaio Souza de Melo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
  • José Inácio Pereira da Rocha Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2020v22i4a7

Palavras-chave:

asma em crianças, níveis de atenção, encaminhamento, controle

Resumo

Introdução: A asma é doença inflamatória crônica associada à hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e multifatorial. Estima-se que, no Brasil, existam 20 milhões de asmáticos, e a baixa resolutividade da atenção primária, a ausência de protocolos de regulação dos encaminhamentos e a dificuldade na contratação de profissionais médicos levam ao aumento da referência aos serviços de atenção especializada. Objetivos: Avaliar as crianças atendidas num serviço de atenção referenciado. Métodos: No Ambulatório de Pneumologia Infantil do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), foram aplicados questionários que abordaram dados pessoais básicos e perguntas relacionadas à asma do paciente. Os resultados foram analisados pelo método estatístico do χ2. Resultados: A porcentagem de crianças que tiveram até três crises tratadas em casa foi maior do que a das que tiveram mais de três crises. Não se demonstrou qualquer relação entre a presença de pediatra no bairro ou na cidade de origem e o controle da asma. O controle também não se relaciona com o número de consultas no Ambulatório de Pneumologia Infantil do CHS. Conclusão: Doenças crônicas impactam significativamente a saúde do indivíduo e a saúde pública, e a implementação bem-sucedida de políticas de saúde leva à expansão do acesso à atenção primária em saúde e à redução da mortalidade. Deve-se então investir em melhorias para o acesso à atenção básica, considerando-se que o controle permanece aquém mesmo em um centro secundário de saúde, e que a comunicação entre as duas esferas, se fluida, pode garantir resultados mais satisfatórios.

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Biografia do Autor

Victoria Machado Santos, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Graduanda de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC/SP; Atualmente é graduanda do 5º ano em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Kaio Souza de Melo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Graduando de Medicina na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC/SP; Atualmente é graduando do 5º ano em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

José Inácio Pereira da Rocha, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde

Docente na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da PUC/SP; Possui graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1983) e mestrado em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996). Atualmente é professor assistente mestre nas disciplinas de Pediatria e Habilidades da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, médico pediatra - Clínica Pediátrica José Inácio Pereira da Rocha, médico pneumologista pediátrico - Conjunto Hospitalar de Sorocaba e médico pediatra, pneumoligista pediátrico e neonatologista do Hospital Unimed de Sorocaba. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Pediatria, atuando principalmente nos seguintes temas: pneumologia, puericultura, neonatologia e ensino.

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Publicado

2022-06-28

Como Citar

1.
Santos VM, Melo KS de, Rocha JIP da. Avaliação dos níveis de atendimento e controle de crianças com diagnóstico de asma. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 28º de junho de 2022 [citado 22º de dezembro de 2024];22(4):168-72. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/46075

Edição

Seção

Artigo Original