Descompensação diabética hiperosmolar (DDH) - pós transplante renal

Autores/as

  • Mariana Fidelis Solla Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Larissa Tami Sugiyama Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Beatriz Mello Mencaroni Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Barbara Saragiotto Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Mateus Guimaraes Massimo
  • Marina Bottega Michel

Palabras clave:

descompensação diabética hiperosmolar, hiperglicemia, imunossupressão, transplante renal

Resumen

A descompensação diabética hiperosmolar (DDH) é uma dascomplicações mais sérias do Diabetes Melittus (DM), uma vez que leva à morteem torno de 15% dos casos, em centros especializados. Entre seus fatoresdesencadeantes está o uso de hormônios contrarregulatórios de insulina, comoa prednisona, a qual é uma das drogas de escolha para imunosupressão póstransplante. Objetivo: Estudo de caso do paciente internado e recémtransplatadorenal, no Hospital Santa Lucinda, contribuindo para uma discussão sobre DDH como repercussão do tratamento imunosupressor pós transplante. Metodologia : As informações foram obtidas por meio de análise de prontuário e revisão de literatura. Relato de Caso: Masculino, 64 anos, diagnosticado com DM2 há 25 anos, dialítico há 3 anos, que realizava ocontrole da DM com insulina, foi submetido a transplante renal de falecido. Nosegundo dia do pós operatório estava em uso de 60 mg de metilprednisonaVO. Aos exames laboratoriais apresentou: glicemia de 469 mg/dL, hemoglobinaglicolisada:15,25% , pH:7.314 , bicarbonato sérico:19,7 mEq/L, pequenacetonúria, pequena cetonemia, e creatinina sérica: 9,2mg/dl. Devido aos dadoslaboratoriais iniciou-se o tratamento com bomba de insulina. Após o tratamentono quarto dia do pós-operatório, apresentou uma glicemia de:134 mg/dl, ph:7.38, ausência de cetonúria,cetonemia e creatinina sérica de: 5,6mg/dl. Oultrassom com doppler do enxerto revelou boa fluxometria arterial. Conclusão:Os pacientes transplantados diagnosticados com DM requerem uma intesamonitorização, glicêmica, uma vez que estão mais dispostos a descompensarpor causa do uso de corticóides, e a hiperglicemia pode inibir o processo decicatrização e,de aceitação do novo órgão. Logo, prevenir-se-á o paciente daDDH, o que proporcionará um pós operatório mais tranquilo e eficaz.

Cómo citar

Solla, M. F., Sugiyama, L. T., Mencaroni, B. M., Saragiotto, B., Massimo, M. G., & Michel, M. B. (2015). Descompensação diabética hiperosmolar (DDH) - pós transplante renal. Revista Da Faculdade De Ciências Médicas De Sorocaba, 17(Supl.). Recuperado a partir de https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24807