Tratamento da bexiga hiperativa em mulheres com uso da eletroestimulação do nervo tibial e da eletroestimulação sacral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.23925/1984-4840.2019v21i1a6

Palabras clave:

fisioterapia, eletroterapia, terapia por estimulação elétrica, estimulação elétrica nervosa transcutânea, nervo tibial, doenças da bexiga urinária, mulheres

Resumen

Objetivo: Avaliar os efeitos da eletroestimulação transcutânea do nervo tibial e da eletroestimulação sacral para o tratamento de mulheres com diagnóstico de síndrome bexiga hiperativa por meio de uma revisão de literatura. Métodos: Busca eletrônica realizada nas bases de dados Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e PubMed para a identificação de artigos científicos publicados no período de janeiro de 2007 a setembro de 2016, utilizando as palavraschave “fisioterapia”, “eletroterapia”, “tratamento”, “eletroestimulação nervosa transcutânea do nervo tibial e da região sacral”, “incontinência urinária mista”, “incontinência urinária de urgência” e “mulheres”. Resultados: Foram achados apenas quatro artigos que relacionavam os tratamentos com a população feminina. Conclusão: Existem poucos estudos sobre a eletroestimulação do nervo tibial posterior e sacral como tratamento para bexiga hiperativa, entretanto os poucos achados, em maior número em eletroestimulação sacral, demonstraram-se eficazes para tratamentos a longo prazo, evidenciando, assim, necessidade de mais pesquisa na área.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Dalila Gonçalves Duarte, Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.

Fisioterapeuta formada pela PUC-SP, pós graduada em Saúde da Mulher e do Homem pela Santa Casa de São Paulo, área de pesquisa Uroginecologia.

Citas

International Continence Society (ICS) [Internet]. [acessado em 15 fev. 2018]. Disponível em: https://www.ics.org/

Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U, et al. The standardisation of terminology in lower urinary tract function: repot from the standardisation sub-committee of the International Continence Society. Urology. 2003;61(1):37-49. http://doi.org/10.1016/S0090-4295(02)02243-4

Lopes MHBM, Higa R. Restrições causadas pela incontinência urinária à vida da mulher. Rev Esc Enferm USP. 2006;40(1):34-41. http://doi.org/10.1590/S0080-62342006000100005

Marques AA, Silva PPM, Amaral PTM. Tratado de fisioterapia em saúde da mulher. São Paulo: Roca; 2011.

Melville JL, Katon W, Delaney K, Newton K. Urinary incontinence in US women, a population-based study. Arch Intern Med. 2005;165(5):537-42. http://doi.org/10.1001/archinte.165.5.537

Guarisi T, Pinto Neto AM, Osis MJ, Pedro AO, Paiva LHC, Faúndes A. Incontinência urinária entre mulheres climatéricas brasileiras: inquérito domiciliar. Rev Saúde Pública. 2001;35(5):428-35. http://doi.org/10.1590/S0034-89102001000500004

Burti JS, Santos AM, Pereira RM, Zambon JP, Marques AP. Prevalence and clinical characteristics of urinary incontinence in elderly individuals of a low income. Arch Gerontol Geriatr. 2012;54(2):e42-6. http://doi.org/10.1016/j.archger.2011.04.004

Tamanini JTN, Lebrão ML, Duarte YAO, Santos JLF, Laurenti R. Análise da prevalência e fatores associados à incontinência urinária entre idosos do Município de São Paulo, Brasil: Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento). Cad Saúde Pública. 2009;25(8):1756-62. http://doi.org/10.1590/S0102-311X2009000800011

Hasan ST, Robson WA, Pridie AK, Neal DE. Transcutaneous electrical nerve stimulation and temporary S3 neuromodulation in idiopathic detrusor instability. J Urol. 1996;155(6):2005-11. http://doi.org/10.1016/S0022-5347(01)66075-0

Palma P. Urofisioterapia, aplicações clínicas nas técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. Campinas: Personal Link; 2009.

Amarenco G, Ismael SS, Even-Schineider A, Raibaut P, Demaille-Wlodyka S, Parratte B, et al. Urodynamic effect of acute transcutaneous posterior tibial nerve stimulation in overactive bladder. J Urol. 2003;169(6):2210-5. http://doi.org/10.1097/01.ju.0000067446.17576.bd

Lindström S, Fall M, Carlsson CA, Erlandson BE. The neurophysiological basis of bladder inhibition in response to intravaginal electrical stimulation. J Urol. 1983;129(2):405-10. http://doi.org/10.1016/S0022-5347(17)52127-8

Schreiner L, Santos TG, Souza AB, Nygaard CC, Silva Filho IG. Electrical stimulation for urinary incontinence in women: a systematic review. Int Braz J Urol. 2013;39(4):454-64. http://doi.org/10.1590/S1677-5538.IBJU.2013.04.02

Arruda RM, Sousa GO, Castro RA, Sartori MGF, Baracat EC, Girão MJBC. Hiperatividade do detrusor: comparação entre oxibutinina, eletroestimulação funcional do assoalho pélvico e exercícios perineais: estudo randomizado. Rev Bras Ginecol Obstet. 2007;29(9):452-8. http://doi.org/10.1590/S0100-72032007000900003

Tomasi A, Honório G, Santos S, Brongholi K. O uso de eletroestimulação no nervo tibial posterior no tratamento de incontinência urinária. Rev Enferm UERJ. 2014;22(5):597-602. http://doi.org/10.12957/reuerj.2014.6779

Chodez M, Trilling B, Thuillier C, Boillot B, Barbois S, Faucheron JL. Results of sacral nerve neurostimulation for double incontinence in adults. Tech Coloproctol. 2014;18(2):1147-51. http://doi.org/10.1007/s10151-014-1231-z

Tubaro A, Puccini F, De Nunzio C. The management of overactive bladder: percutaneous tibial nerve stimulation, sacral nerve stimulation, or botulinum toxin? Curr Opin Urol. 2015;25(4):305-10. http://doi.org/10.1097/MOU.0000000000000180

Barroso Jr. U, Viterbo W, Bittencourt J, Farias T, Lordêlo P. Posterior tibial nerve stimulation vs parasacral transcutaneous neuromodulation for overactive bladder in children. J Urol. 2013;190(2):673-7. http://doi.org/10.1016/j.juro.2013.02.034

Publicado

2019-06-06

Cómo citar

1.
Duarte DG, Castiglione M, Burti JS, Pereira C, Veloso V. Tratamento da bexiga hiperativa em mulheres com uso da eletroestimulação do nervo tibial e da eletroestimulação sacral. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 6 de junio de 2019 [citado 23 de noviembre de 2024];21(1):28-32. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/35000

Número

Sección

Artigo Original