Prevalência de aneurismas rotos de aorta detectados em necrópsias no serviço de verificação de óbito do município de Sorocaba entre 2006-2016
Palabras clave:
aneurisma aórtico, aneurisma roto, autopsiaResumen
Introdução: O aneurisma da aorta é uma dilatação patológica das três túnicas que constituem a artéria, cuja base fisiopatogênica consiste no enfraquecimento da Matriz Extracelular. Trata-se de uma doença silenciosa e letal, frequentemente subdiagnosticada, que é encontrada acidentalmente em exames de imagem e, em última instância, em necrópsias. Objetivos: A pesquisa pretendeu realizar um estudo sobre a prevalência de aneurismas rotos através do Serviço de Verificação de Óbito do município juntamente com o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, por meio da análise dos relatórios macroscópicos de autópsias contidos no Departamento de Patologia da FCMS-PUCSP. Metodologia: Foram coletadas informações de 3421 laudos de autópsias realizadas entre 2006 a 2016, buscando-se identificar os aneurismas da aorta. Destes, foram registrados os dados referentes à identificação dos pacientes, a causa da morte, patologias associadas, ano em que foi realizada, serviço que solicitou a necrópsia e outros achados. Resultados: Foram obtidos 72 aneurismas de aorta (prevalência de 2,10%), dos quais 39 eram rotos (prevalência de 1,14%). Dentre os rotos, predominaram homens (76,92%), brancos (84,61%) e indivíduos com 60 anos ou mais (77,14%). A maior parte das roturas estava relacionada à aterosclerose (76,92%), localizava-se na aorta abdominal (64,10%), e em 58,97%, os pacientes eram provenientes do SVO, logo, indivíduos não internados e sem suspeita clínica. Além disso, encontrou-se que a hipertensão arterial teve um significante papel na rotura (p<0,05). Conclusão: Considerando que mais da metade dos aneurismas encontrados nas necrópsias possuía rotura, a presença de aneurisma sugere uma alta probabilidade de morte por causa hemorrágica, ressaltando a importância de sua detecção precoce e tratamento. Agência de fomento: PIBIC-CNPq.Descargas
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