Avaliação dos desfechos de funcionalidade e mobilidade pós-acidente vascular encefálico

Autores/as

  • Jeanne Caldas Carvalho UESB-BA
  • Cristiane Aguiar Gusmão UESB-BA
  • Marcos Almeida Matos Pesquisa prof. titular EBMSP
  • Amanda Cordeiro Matias UFBA- Universidade Federal da Bahia
  • Ninalva Andrade Santos UESB-BA

Palabras clave:

acidente vascular cerebral, movimento, atividades cotidianas mobilidade, reabilitação

Resumen

Introdução: os indivíduos com Acidente Vascular Encefálico (AVE) apresentam sequelas que interferem em sua funcionalidade e mobilidade e comprometem as atividades da vida diária (AVDs). Objetivo: o objetivo deste estudo foi correlacionar a mobilidade com a independência funcional em pessoas com sequelas de AVE. Metodologia: os 19 participantes voluntários foram avaliados através da Medida de Independência Funcional e do Time Up and Go. A análise descritiva dos dados foi feita por estatística percentual, média e desvio padrão e foi utilizada a Correlação de Pearson para analisar a correlação das variáveis em estudo. Resultados: a análise estatística sobre a independência funcional apontou que 52,6% dos indivíduos necessitam de 25% a mais de auxílio na realização das atividades cotidianas. Em relação à mobilidade, obteve-se que 63,1% dos participantes necessitaram de mais de 20 segundos para realizar o Time Up and Go (TGU). Houve uma correlação negativa (r = - 0,6) entre a funcionalidade e a mobilidade nos indivíduos acometidos pelo AVE (p < 0,05). Conclusão: conclui-se que o desempenho funcional do indivíduo acometido por um AVE está relacionado ao nível de mobilidade. Este estudo aponta subsídios para novos estudos geradores de hipóteses.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Jeanne Caldas Carvalho, UESB-BA

Fisioterapeuta, graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB

Cristiane Aguiar Gusmão, UESB-BA

Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB

Marcos Almeida Matos, Pesquisa prof. titular EBMSP

Professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, EBMSP

Amanda Cordeiro Matias, UFBA- Universidade Federal da Bahia

Professora da Universidade Federal da Bahia

Ninalva Andrade Santos, UESB-BA

Professora da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB

Citas

Dias KC. Perfil dos indivíduos portadores de acidente vascular cerebral vinculados ao programa de saúde da família no município de Divinopólis – MG: a demanda por cuidados fisioterapêuticos [dissertação]. Franca: Universidade de Franca; 2006.

Mazzola D, Polese JN, Schuster RC, Oliveira SG. Perfil dos pacientes acometidos por acidente vascular encefálico assistidos na Clínica de Fisioterapia Neurológica da Universidade de Passo Fundo. Rev Bras Promoção Saúde. 2007;20(1):22-7.

Costa A, Duarte E. Atividade física e a relação com a qualidade de vida, de pessoas com seqüelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI). Rev Bras Ciênc Mov. 2002;10(1):47-54.

Torriani C, Mota EPO, Kazurayama SHP, Burin SR, Mengatti T, Caminho J, et al. Relação entre independência e o nível de disfunção motora e funcional em pacientes hemiparéticos. Rev Neurociênc. 2007;15(1):33-8.

Shumway-Cook A, Brauer S, Woollacott M. Predicting the probability for falls in community-dwelling older adults using the Timed Up & Go Test. Phys Ther. 2000; 80(9):896-903.

Reis LA, Mascarenhas CHM, Marinho Filho LEN, Borges PS, Argolo SM, Torres GV. Prevalência e padrão de distribuição do acidente vascular encefálico em idosos submetidos a tratamento fisioterapêutico no município de Jequié, BA. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2008;11(3):369-78.

Benvegnu AB, Gomes LA, Souza CT, Cuadros TBB, Pavão LW, Ávila SN. Avaliação da medida de independência funcional de indivíduos com seqüelas de acidente vascular encefálico (AVE). Rev Ciênc Saúde. 2008;1(2):71-7.

Riberto M, Miyazaki MH, Jucá SSH, Sakamoto H, Pinto PPN, Battistella LR.Validação da versão brasileira da medida de independência. Acta Fisiatr. 2004; 11(2):72-6.

Martins FP, Maia HU, Pereira LS. Desempenho de idosos em testes funcionais e o uso de medicamentos. Fisioter Mov. 2007;20(1):85-92.

Pires SL, Gagliardi RJ, Gorzoni ML. Estudo das freqüências dos principais fatores de risco para acidente vascular cerebral isquêmico em idosos. Arq Neuropsiquiatr. 2004;62(3):844-51.

O'Sullivan S, Schmitz TJ. Fisioterapia: avaliação e tratamento. 4ª ed. Barueri: Manole; 2004.

Santos DC, Rocha JD, Jorge S, Zerbinatti DA, Volpato PV. Perfil do paciente com acidente vascular cerebral em tratamento fisioterapêutico na Clínica de Fisioterapia da Universidade Paranaense e no Lar São Vicente de Paulo Umuarama – Paraná. Arq Ciênc Saúde Unipar. 2003:7(1):43-9.

Silva LL, Moura CE, Godoy JR. Fatores de risco para o acidente vascular encefálico. Universitas Ciênc Saúde. 2008;3(1):145-60.

Viana FP, Lorenzo AC, Oliveira EF, Resende SM. Medida de independência funcional nas atividades de vida diária em idosos com sequelas de acidente vascular encefálico no Complexo Gerontológico Sagrada Família de Goiânia. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2008;11(1)17-28.

Assis DR, Santos DS, Silva EFA, Souza EMP, Santos LM, Nascimento MCL. Fisioterapia: intervenção eficaz no tratamento das disfunções cinético-funcionais de acidente vascular encefálico. Webartigos.com [Internet] [atualizado em 21 dez. 2008; acesso em 17 abr. 2009]. Disponível em: http://www.webartigos.com/articles/10341/1/fisioterapia.

Voos MC, Valle LER. Estudo comparativo entre a relação do hemisfério acometido no acidente vascular encefálico e a evolução funcional em indivíduos destros. Rev Bras Fisioter. 2008;12(2):113-20.

Alfieri FM, Teodori RM, Montebelo MI. Mobilidade funcional de idosos submetidos a intervenção fisioterapêutica. Saúde Rev. 2004;6(14):45-50.

Ferrantin AC, Borges CF, Morelli JG; Rebelatto JR. A execução de AVD's e mobilidade funcional em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. Fisioter Mov. 2007;20(3):115-21.

Publicado

2013-12-16

Cómo citar

1.
Carvalho JC, Gusmão CA, Matos MA, Matias AC, Santos NA. Avaliação dos desfechos de funcionalidade e mobilidade pós-acidente vascular encefálico. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 16 de diciembre de 2013 [citado 21 de noviembre de 2024];15(4):100-4. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/10400

Número

Sección

Artigo Original