Resultados maternos e perinatais na ruptura prematura de membranas
Palabras clave:
ruptura prematura de membranas, complicações da gestaçãoResumen
Introdução: a ruptura prematura de membranas (RPM) está associada a prognóstico reservado. O mecanismo fisiopatológico da RPM é pouco conhecido e seu manejo controverso. A hipótese inflamatória-infecciosa prevalece como causa principal subjacente da RPM e do trabalho de parto prematuro. Objetivo: avaliar os resultados maternos e perinatais na RPM. Metodologia: avaliação retrospectiva, mediante consulta de prontuário, dos resultados maternos e perinatais das pacientes internadas por RPM no Hospital Universitário da Faculdade de Medicina de Jundiaí, no período de março de 2007 a junho de 2009. Resultados: os resultados mostraram que houve maior prevalência de: grupo etário entre 20 e 30 anos (54,5%), raça branca (58,6%), solteiras (46%), não tabagistas (72,82%), gestação a termo DUM (63,3%) e USG (64,5%), número de consultas pré-natais maior que seis (59,8%), multíparas (66,6%), antecedentes obstétricos com parto vaginal normal (PVN) (56,3%), dilatação do colo uterino na internação entre 2 cm - 3 cm, esvaecimento 50%, tempo de bolsa rota entre 1 e 4 horas, condução do parto espontânea (82,5%), tipo de parto PVN (55,6%), recém-nascido com peso entre 2,500 kg e 3,500 kg (61,6%), Apgar maior que sete em 1 e 5 minutos (89,2% e 99,2%, respectivamente), necessidade de reanimação (81,5%), UTI Neo (2,6%) e tempo de internação do binômio de dois dias. Conclusão: com base nos nossos resultados e em comparação com a análise da literatura, observamos prevalência semelhante entre o nosso serviço e os demais serviços dos referidos estudos. A exceção se deve à alta prevalência de cesárea em detrimento às demais e ao alto número de gestantes que não realizaram pré-natal (22,9%).
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