Representa o sexo feminino um fator de risco para a revascularização do miocárdio (RM) em nosso meio?

Autores/as

  • Carolina Forte Amarante CCMB/PUC-SP
  • Nathalia Borio Pedrão CCMB/PUC-SP
  • José Carlos Rossini Iglezias CCMB/PUC-SP
  • Hudson Hübner França CCMB/PUC-SP

Palabras clave:

revascularização miocárdica, ponte de artéria coronária, doença coronariana

Resumen

Introdução: segundo Wenger, nos países desenvolvidos mais de 50% das mulheres morrem em consequência de doenças cardiovasculares. A morte súbita é responsável por 35% dessa mortalidade. Com a intenção de otimizar a terapêutica nos propusemos a conhecer o perfil da mulher operada em nosso Centro e estabelecer se o sexo representa um fator de risco isolado para a RM. Método: estudo de coorte histórico. População fonte com 83 pacientes, sendo o primeiro grupo (G1) formado por 23 mulheres e o segundo (G2) formado por 60 homens. Roteiro com 32 itens para coleta de dados. Análise univariada. Nível de significância de 5%. Aprovado pelo Comitê de Ética da Instituição. Resultados: no G1 a média de idade foi de 65,23±12,37 e IMC de 27,45±6,28. No G2 a média de idade foi de 61,69±10,15 e o IMC de 28,22±5,99. A análise univariada identificou: idade (P=0,045), peso (P=0,07), altura (P=0,128), IMC (P=0,895), angina (P=0,159), ICC (P=0,614), IAM prévio (P=0,395), diabetes (P=0,144), DPOC (P=0,890), tabagismo (P=0,819), dislipidemia (P=0,513), HAS (P=0,505), AVC pré (P=0,547), número de artérias lesadas (P=0,868), número de enxertos realizados (P=0,667), uso de CEC (P=0,104), IAM pós (P=0,159), assistência respiratória prolongada (P=0,768), AVC pós (P=0,577), insuficiência renal pós (p=0,083), reoperação por sangramento (p=0,321), sangramento (P=0,238), infecção pós (P=0,579), permanência hospitalar (P= 0,221) e óbito hospitalar (P=0,666). Conclusão: a revascularizada é uma paciente idosa (62,90±10,92), com sobrepeso, anginosa (97,6%), diabética (45,6%), hipertensa (62,30%), com IAM prévio (59,7%). A prevalência da doença coronária é maior no sexo masculino (2,6/1), e o sexo feminino não representou um fator de risco isolado para a revascularização do miocárdio.

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Biografía del autor/a

Carolina Forte Amarante, CCMB/PUC-SP

Acadêmica do curso de Medicina CCMB/PUC-SP

Nathalia Borio Pedrão, CCMB/PUC-SP

Acadêmica do curso de Medicina CCMB/PUC-SP

José Carlos Rossini Iglezias, CCMB/PUC-SP

Professor do Depto. de Cirurgia CCMB/PUC-SP

Hudson Hübner França, CCMB/PUC-SP

Professor do Depto. de Medicina CCMB/PUC-SP

Publicado

2009-07-06

Cómo citar

1.
Amarante CF, Pedrão NB, Iglezias JCR, França HH. Representa o sexo feminino um fator de risco para a revascularização do miocárdio (RM) em nosso meio?. Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 6 de julio de 2009 [citado 21 de diciembre de 2024];11(2):12-5. Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/1953

Número

Sección

Artigo Original