Quadro de condicionamento aversivo a situações relacionadas à quimioterapia em paciente com Doença de Hodgkin
Palabras clave:
doença de Hodgkin, condicionamento aversivo, quimioterapia, comportamento PavlovianoResumen
Introdução: A doença de Hodgkin é de origem unicêntrica capaz de crescer descontroladamente e disseminar-se através da produção de cópias idênticas das células malignas. Atualmente recomenda-se para tratamento a utilização de terapêutica combinada com ciclos de quimioterapia (QT), cujo esquema standard é o ABVD (doxorrubicina, bleomicina, vinblastina, dacarbazina), associado à radioterapia. Este esquema tem como um de seus efeitos colaterais a ocorrência de náuseas e vômitos que são variáveis para cada paciente, envolvendo, inclusive, aspectos psicológicos. Objetivos: relatar o caso de um paciente que apresentou quadro aversivo às situações associadas à quimioterapia. Metodologia: as informações foram obtidas por meio de revisão do prontuário, entrevista com o paciente, registro fotográfico de exames e revisão da literatura. Relato de caso: Relatamos o caso de um paciente de 43 anos, portador de Linfoma de Hodgkin de Celularidade Mista, estádio IIB, tratado com ABVD por quatro ciclos mais radioterapia. Logo após o primeiro ciclo, o paciente começou a apresentar quadros de aversão às situações associadas à quimioterapia, como cheiros e pessoas que atuavam no setor. Neste, predominava o cheiro de café e cappuccino. Chegou ao extremo de não poder pronunciar tais palavras (cappuccino, quimioterapia, café). O paciente foi encaminhado ao Serviço de Psiquiatria sendo considerado um condicionamento aversivo Pavloviano e tratado com dessensibilização e antidepressivos. Conclusão: Consideramos importante que o ambiente onde é realizada a quimioterapia seja o mais agradável possível a fim de se evitar situações que possam ocasionar este tipo de aversão.
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Os autores no momento da submissão transferem os direitos autorais, assim, os manuscritos publicados passam a ser propriedade da revista.
O conteúdo do periódico está licenciado sob uma Licença Creative Commons 4.0, esta licença permite o livre acesso imediato ao trabalho e que qualquer usuário leia, baixe, copie, distribua, imprima, pesquise ou vincule aos textos completos dos artigos, rastreando-os para indexação, passá-los como dados para o software, ou usá-los para qualquer outra finalidade legal.