Percepção de agentes comunitários de saúde sobre os usuários de álcool e outras drogas
DOI:
https://doi.org/10.5327/z1984-4840201624488Palabras clave:
agentes comunitários de saúde, transtornos relacionados ao uso de substâncias, saúde mental, atenção primária à saúdeResumen
Introdução: A dependência química tem sido centro de debates em vários setores, tanto governamentais como na sociedade em geral. Apresenta-se como um grave problema social e de saúde pública. Objetivos: Conhecer o perfil dos agentes comunitários de saúde (ACS) das Unidades Saúde da Família do município de Sorocaba, São Paulo, e identificar a percepção e as formas de intervenção desses profissionais em relação ao uso e abuso de drogas no território. Material e Métodos: Trata-se de estudo exploratório, descritivo, transversal, predominantemente qualitativo. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: questionário sociodemográfico e entrevista com roteiro semiestruturado. Resultados e Discussão: Os dados foram analisados pela técnica do discurso do sujeito coletivo. Participaram 64 ACS, sendo 98,4% mulheres, 90,6% casadas, 92,1% de religião cristã, média de 11,2 anos de estudo, 4,9 anos de profissão e média de idade de 36,8 anos. Foram consideradas cinco categorias: drogas como um dos maiores problemas do bairro, identificação do usuário, intervenções, capacitação para as intervenções, e redução de danos. Conclusões: Os ACS consideram que as drogas representam um dos maiores problemas que atingem a sociedade. Reclamam da falta de capacitação para intervenções efetivas com os usuários. Suas relações sociais e profissionais os levam a associar o problema à violência e ao medo, mas entendem que as ações devem ser desenvolvidas com a permissão e participação do usuário e que a postura do profissional deve ser compreensiva e inclusiva. Na percepção dos ACS é preciso buscar formas de reduzir os danos e melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.Descargas
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