Resiliência e paralisia cerebral: um olhar sobre os cuidadores dos pacientes do Conjunto Hospitalar de Sorocaba
Palabras clave:
resiliência, paralisia cerebral, cuidadores, depressãoResumen
Crianças portadoras de paralisia cerebral necessitam de cuidados especiais. Estes são freqüentemente prestados por um membro da família. A tarefa do cuidado implica em ônus significativos para o cuidador, podendo gerar distúrbios emocionais, como a depressão. Este estudo tem como objetivos medir: a resiliência nos cuidadores de pacientes com paralisia cerebral; o grau de depressão dos cuidadores; comparar a resiliência entre os cuidadores; relacionar o grau de resiliência com a depressão. Foram aplicados nos cuidadores os seguintes questionários no Ambulatório de Neuropediatria do Conjunto Hospitalar de Sorocaba: Questionário sócio demográfico, Escala de Resiliência Wagnild e Young, e Inventário de Depressão de Beck. Em seguida, foi realizada a análise estatística utilizando os testes: Análise de variância de Friedman e o Coeficiente de correlação de Spearman. Em todos os testes o nível de significância foi fixado em 5%. Observou-se que apenas 6,66% dos cuidadores apresentou Depressão Grave, 20% apresentou Depressão Moderada, 53,33% apresentou Depressão Mínima e 20% apresentou Depressão Leve. Em relação ao grau de resiliência, 46,66% apresentou elevada resiliência, 33,33% apresentou moderada resiliência, e 20% apresentou baixa resiliência, sugerindo que os cuidadores têm uma capacidade positiva de adaptação diante da condição da criança. Correlacionando os valores de depressão com a “competência pessoal” e a “aceitação de si mesmo e da vida”, foi observado que quanto maior a depressão, menores são a competência pessoal e a aceitação de si mesmo e da vida. Porém, ao observar os coeficientes de explicação, fica evidenciado que a depressão não se deve exclusivamente ao fato do cuidador apresentar baixas competência pessoal e aceitação de si mesmo e da vida, relacionando-se a outros fatores.Descargas
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