“Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de cirurgias funcionais (turbinectomia e/ou septoplastia) em pacientes com obstrução nasal crônica"

Autores/as

  • Filipe Braz Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Agusto Riedel Abrahao Acadêmico, Medicina, FCMS/PUC-SP
  • Godofredo Campos Borges Docente, Medicina, FCMS/PUC-SP

Palabras clave:

peak-flow, NOSE, turbnectomia

Resumen

A prevalência da obstrução nasal vem crescendo nos últimos anos. A obstrução nasal tem como causa etiológica uma série de patologias as mais comuns são: polipose nasal, rinossinusites, doenças metabólicas, defeito septal, corpos estranhos, tumores.   Pacientes que sofrem de obstrução nasal além de possuírem os sintomas clássicos de coriza, distúrbios do olfato, apresentam também uma perda significativa na qualidade de vida, uma vez que a acarreta alterações nas atividades cotidianas como: insônia e ronco noturno e apneia, dificuldade na prática de exercício físico.     O trabalho visa mensurar o quanto as cirurgias funcionais nasais melhoram a qualidade de vida e a permeabilidade das vias aéreas superiores de pacientes com obstrução nasal, e se a melhora é apenas no pós operatório imediato ou se essa é a longo prazo.   Para tal objetivo, o estudo utilizará de duas ferramentas sendo uma delas uma escala objetiva e a outra subjetiva. A escala objetiva de uso será o peak flow nasal inspiratório, aparelho capaz de avaliar a permeabilidade das vias aéreas proximais, sendo assim capaz de mensurar o grau da obstrução nasal. Já a escala subjetiva de escolha é Nasal Obstruction Syndrome Evaluation (NOSEscale), sendo hoje uma referência para estudos que visam avaliar a obstrução nasal sobre a qualidade de vida e comparar o pré e pós de tratamentos clínicos e cirúrgicos.   Realizada a analise dos 30 pacientes, a cirurgia funcional nasal se mostrou muito benéfica revelando uma melhora na escala NOSE de 76% e no Peak Flow de 65%. O estudo tem como objetivo secundário comparar a evolução dos pacientes no primeiro e no sexto mês de pós operatório. Os pacientes apresentaram uma melhora de 18% no NOSE e de 8% no Peak Flow, revelando uma melhora no pós-operatório mais tardio. Em relação à melhora dos pacientes após o ato cirúrgico, notamos que nenhum dos pacientes passa a apresentar um peak flow dentro dos valores de normalidade, contudo há uma melhora media nos pacientes de 68%.     Logo, a cirurgia funcional nasal, turbinectomia e septoplastia, são capazes de beneficiar o paciente com obstrução nasal grave e moderada, apresentando um benefício na qualidade de vida

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Cómo citar

1.
Braz F, Abrahao AR, Borges GC. “Avaliação da qualidade de vida e peak flow nasal em pós-operatório de cirurgias funcionais (turbinectomia e/ou septoplastia) em pacientes com obstrução nasal crônica". Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba [Internet]. 8 de octubre de 2015 [citado 5 de julio de 2024];17(Supl.). Disponible en: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/view/24917