Há correlação entre o grau de resiliência e o impacto da fibromialgia na qualidade de vida?
DOI:
https://doi.org/10.5327/Z1984-4840201725579Palabras clave:
fibromialgia, qualidade de vida, resiliência psicológicaResumen
Introdução: A fibromialgia (FM) é uma síndrome dolorosa caracterizada por dores musculares difusas e pontos musculares circunscritos dolorosos à digitopressão. A importância dessa síndrome é o impacto na qualidade de vida. Um dos possíveis influenciadores desse impacto pode ser a baixa resiliência dos pacientes. Objetivos: Medir a resiliência nos pacientes com FM; medir o grau de qualidade de vida de pacientes com FM; relacionar e comparar o grau de resiliência com variáveis demográficas, socioeconômicas e qualidade de vida. Material e métodos: A coleta de dados foi realizada no Ambulatório de Reumatologia do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Foram aplicados: questionário sociodemográfico, escala de resiliência de Wagnild e Young, questionário genérico de avaliação da qualidade de vida Medical Outcomes Study 36-item Short-form Health Survey. Para a análise, foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman. Resultados: Foram estudadas 26 mulheres, com idade média de 47,7±11,6 anos e escolaridade média de 8,2 anos de estudo. Houve predomínio de pacientes com resiliência baixa. As análises estatísticas não demonstraram nenhum parâmetro (idade, intensidade da dor, impacto da FM ou qualidade de vida) que se correlacionasse moderada ou fortemente com o grau de resiliência. Conclusão: Pacientes com FM atendidos em um serviço universitário têm baixo grau de resiliência, alto impacto da FM e qualidade de vida ruim.
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