Hipertensão arterial induzida pela gravidez no Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Aspectos maternos e perinatais
Palabras clave:
hipertensão, complicações cardiovasculares na gravidez, hipertensão induzida pela gravidezResumen
Objetivos: contribuir na descrição da ocorrência e analisar fatores associados às consequências da pré-eclâmpsia no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS). Métodos: estudo observacional descritivo, longitudinal e retrospectivo dos prontuários médicos de partos de mulheres internadas no CHS de janeiro-fevereiro/2007 e novembro/2007 - agosto/2008. As variáveis estudadas: características sócio-demográficas e comportamentais maternas, antecedentes familiares, pessoais e obstétricos da gestação, parto, puerpério, atendimento realizado, evolução e condições de alta materno-fetal. A análise estatística utilizou o programa Statistical Package for Social Sciences. Resultados: assistiram-se a 2.122 partos, 246 deles (11,60%) com pré-eclâmpsia. A procura hospitalar ocorreu por: crise hipertensiva (31,30%), dores no baixo-ventre (26,02%) e eclâmpsia convulsiva (2,04%). Utilizou-se hidralazina (15,85%) e sulfato de magnésio (14,23%) para controle das crises hipertensivas e convulsivas das pacientes. A idade gestacional (p = 0,037) e o índice de Apgar do quinto minuto dos recém-nascidos (p = 0,020) foram significantemente maiores nas pacientes sem hipertensão arterial em seus antecedentes. No teste do qui-quadrado (PAD > 110 mmHg) houve diferença significante em pacientes com pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia (p < 0,001), complicações maternas tardias (p = 0,009), índice de Apgar dos recém-nascidos nos primeiro (p < 0,001) e quinto minutos (p < 0,007). Conclusão: o CHS, apesar de receber pacientes graves com pré-eclâmpsia, apresenta porcentagens de complicações e taxa de mortalidade considerados baixos, através da utilização de sulfato de magnésio e na oportuna resolução da gravidez. Suporte: CNPq.Descargas
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